Empresas como a João & Feliciano, Brandbias, Familitex, Lima & Companhia, NGS estão a crescer e, apesar das dificuldades relacionadas com as feiras e as viagens internacionais, empresas como a Pereira da Cunha, a António Manuel de Sousa, a Lemar e a Tetribérica continuaram a apostar na internacionalização e a investir, como é o caso da Somani, da Polopiqué e da Mundifios.
2021 foi ainda um ano de celebração, com a Sampedro e a Fábrica Barcelense, atual Barcelcom, a festejarem a marca histórica de 100 anos
A área da sustentabilidade esteve em destaque, não só pelos esforços de empresas como a Valérius, Somelos, Lurdes Sampaio, Mundotêxtil, Crispim Abreu, JF Almeida, Clariause e Twintex, para referir apenas algumas, mas também porque no PRR foram distribuídos 73 milhões de euros para a bioeconomia na indústria têxtil e vestuário nacional.
O ano ficou igualmente marcado pelo ajuste de estratégia, como está a fazer a Acatel e a Tamanho e Tantos, muitas vezes ao nível do produto, como a TMG Textiles ou a Penteadora, mas também ao nível dos canais de distribuição, com uma maior aposta no online, como a Bloomati, a Trimalhas, a Juvema, a Solinhas ou a Marfel.
Entre as empresas mais prolíficas em mudanças de estratégia e investimentos está a Tintex, que inaugurou as instalações da tricotagem Hata, apresentou a coleção online com uma estratégia inovadora apoiada no digital e ainda acabou com as coleções como as conhecemos, para além dos diversos projetos de inovação que pode relembrar aqui e aqui.
Inovação é também uma aposta da Riopele, como revelou José Alexandre Oliveira em entrevista, sendo que a empresa está igualmente fazer investimentos e a explorar novas estratégias e geografias para se tornar na fábrica da Europa.
O ano terminou com a entrega dos Prémios de Excelência Empresarial, atribuídos pelo CENIT, que destacaram seis empresas nacionais.