In”Nova Combina Tendência, Inovação e “Design”

Vem aí a In’Nova, a primeira feira internacional dedicada à fileira casa. Segundo a directora da feira, Fátima Vila Maior, a In’Nova nasce da constatação de que Ceramex, também dedicada aos sectores da fileira casa, não estava a resultar, acabando por ficar limitada ao mercado doméstico. A FIL – Feira Internacional de Lisboa quer assim impor Portugal como país de excelência na fileira casa, tendo investido dois milhões de euros neste certame, para colocar no mapa os produtores nacionais de artigos para o lar, como vidro, cerâmica, cutelaria e têxteis. Para o efeito, o projecto In”Nova compreende uma série de iniciativas destinadas a reforçar a sensibilidade dos expositores para o “design” e para o desenvolvimento de novos produtos de acordo com as exigências do mercado. A organização tem promovido, desde o início do ano, “workshops” na área do “design” e da orientação estratégica e desenvolveu projectos com escolas e estúdios de “design”, cujos resultados serão apresentados no decurso da feira. A diferença pela inovação pode ser dos poucos caminhos que restam à indústria portuguesa para se evidenciar face, por exemplo, à de países orientais, onde a produção em massa, com mão-de-obra barata e custo baixo para o comprador, peca pela uniformidade. A In’Nova divide-se em quatro áreas de produtos: In”Kitchen (utensílios para cozinha e copa nos mais diversos materiais, da cerâmica, faiança, terracota e grés ao vidro, metal e plástico); In”Table (todo o tipo de produtos para a mesa, da cutelaria a artigos em cerâmica, porcelana, faiança, terracota, grés, prata, vidro e cristal); In”Textile (selecção de têxteis para a casa que inclui produtos para mesa e cozinha); e In”Living (artigos e acessórios para a casa, dos sistemas de iluminação aos presentes e artigos decorativos). A In”Nova, que ocupará uma área de 16.000 m2, estando ainda previsto um espaço, designado “Global/Local” e que será coordenado pelo “designer” italiano Marco Zanini, destinado às empresas da fileira casa que não estão posicionadas no mercado global e cujos produtos não são divulgados nas feiras internacionais. Os jovens “designers” e os pequenos estúdios de “design” também disporão de uma área própria para exporem as suas criações prontas a produzir.