Oficiais da CLIA China Leather Industry Association pretendem criar uma série de normas novas e rigorosas para os produtos de pele, no caso de serem estabelecidas no futuro barreiras técnicas e ambientais a este tipo de produtos. De acordo com os maiores importadores de pele do mundo, estas normas têm como principal objectivo limitar o uso de químicos prejudiciais tal como azo-dye nos produtos de pele. Segundo alguns meios de comunicação social, em Pequim teme-se que a União Europeia esteja a ponderar aprovar uma lei que lhes permita passar artigos de pele que contêm certos tipos de azo-dye, uma substância que pode causar cancro. De acordo com o jornal Asia Pulse, os produtos de pele que respeitem as novas normas serão classificados como Genuine Leather Mark for Ecological Leather, um certificado de marca registada pela State Administration for Industry and Commerce. O mesmo jornal referiu ainda que a associação vai recolher informação sobre as barreiras técnicas ao comércio internacional e rever as especificações de vez em quando, para fornecer orientações aos produtores nacionais. A China tem cerca de 16 mil empresas de pele que no ano passado fizeram seis mil milhões de pares de sapatos e 70 milhões de artigos de vestuário em pele. As exportações deste tipo de artigos subiram 6,1% em valor, para 12,7 mil milhões de euros, com a União Europeia a importar 1,8 mil milhões de euros do total de artigos de pele.