O projeto, em Minas Gerais, faz parte do objetivo da empresa tailandesa de investir 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,37 mil milhões de euros) para aumentar a sua capacidade de reciclagem para 50 mil milhões de garrafas PET por ano até 2025.
O tereftalato de polietileno (PET) é um plástico usado na produção de garrafas de bebidas e é, segundo a Indorama, o plástico mais reciclado do mundo.
A Indorama investiu 20 milhões de dólares para otimizar processos e adquirir novos equipamentos como máquinas de lavar para ajudar a remover rótulos, desfazer as garrafas e reduzir o consumo de água em 70% na unidade produtiva do Brasil.
O investimento foi apoiado por um Blue Loan, um financiamento especial da International Finance Corporation (IFC), que faz parte do Banco Mundial. Em novembro de 2020, a IFC concedeu um financiamento de 300 milhões de dólares à Indorama com o objetivo de aumentar a capacidade de reciclagem e retirar resíduos plásticos de aterros e oceanos na Tailândia, Indonésia, Filipinas, Índia e Brasil – países que têm problemas sérios de poluição por plásticos.
«É extremamente gratificante usar o generoso financiamento da IFC para investir em projetos importantes que aproveitam a liderança da Indorama na sustentabilidade», afirma DK Agarwal, CEO da empresa. «Estamos gratos à IFC por este Blue Loan que reforça a importância do Brasil como precursor na sustentabilidade», acrescenta.
«Este é o primeiro financiamento da IFC focado exclusivamente em combater a poluição marinha. Trabalhar com uma empresa líder global nesta indústria demonstra o empenho conjunto para a sustentabilidade», sublinha Carlos Leiria Pinto, country manager da IFC no Brasil.
A Indorama Ventures emprega cerca de 26 mil pessoas em todo o mundo e, em 2022, registou vendas no valor de 18,7 mil milhões de dólares.