No primeiro trimestre fiscal, que abrange os meses de fevereiro a abril, a Inditex «continuou com uma performance operacional muito robusta devido à criatividade das equipas e à forte execução do modelo de negócio completamente integrado», destaca a empresa em comunicado.
As vendas subiram 13% em comparação com o mesmo período de 2022, para 7,6 mil milhões de euros, «revelando um desenvolvimento muito satisfatório tanto nas lojas como online», indica a empresa, que nestes três meses abriu pontos de venda em 17 países, somando agora 5.801 lojas e operações em 213 mercados.
O lucro bruto aumentou 14%, para 4,6 mil milhões de euros, e a as margens brutas situaram-se em 60,5%, representando mais 34 pontos base face ao primeiro trimestre de 2022. O lucro líquido aumentou 54%, para 1,2 mil milhões de euros, em comparação com 760 milhões de euros no período homólogo do ano passado.
Em relação ao futuro, a retalhista espanhola afirma que «continuamos a ver fortes oportunidades de crescimento», estabelecendo como prioridades melhorar «a proposta de moda, aumentar o nosso foco na sustentabilidade e preservar o talento e o empenho das nossas pessoas. Dar prioridade a estas áreas vai impulsionar o crescimento a longo prazo», acredita.
Ao nível da circularidade, por exemplo, a plataforma Zara Pre-Owned, atualmente disponível do Reino Unido, irá chegar a França, Alemanha e Espanha no segundo semestre deste ano. «Através desta plataforma, vamos continuar a ajudar os nossos consumidores a aumentar o ciclo de vida da sua roupa Zara através de doações, reparações ou revenda», aponta.
Para este ano fiscal, a Inditex, que além da Zara detém marcas como a Massimo Dutti e Stradivarius, está ainda a planear investimentos na ordem dos 1,6 mil milhões de euros, «que vão melhorar as nossas capacidades, obter eficiências e aumentar a nossa diferenciação competitiva para o próximo nível».