Hugo Boss na senda de um ano recorde

O grupo alemão registou um aumento de 20% nas vendas no segundo trimestre do ano, que superaram os mil milhões de euros, e voltou a rever em alta as previsões de volume de negócios e lucros para o ano fiscal de 2023.

[©Hugo Boss AG]

As vendas na Hugo Boss atingiram 1,026 mil milhões de euros no segundo trimestre, em comparação com 878 milhões de euros no mesmo período do ano passado. O lucro operacional aumentou 21%, para 121 milhões de euros – no segundo trimestre de 2022 tinha sido de 100 milhões de euros.

Os números deste trimestre levaram o grupo alemão a rever em alta as previsões para o ano fiscal de 2023, antecipando um crescimento das vendas entre 12% e 15%, para valores entre os 4,1 e os 4,2 mil milhões de euros, enquanto o lucro operacional deverá aumentar entre 20% e 25%.

«Depois do nosso início de ano altamente dinâmico, continuamos a nossa forte performance também no segundo trimestre. O dinamismo excedeu, mais uma vez, as nossas expectativas mais altas, apesar do ambiente incerto e desafiante do mercado no geral», afirma Daniel Grieder, CEO da Hugo Boss. «Depois da atualização da nossa estratégia em junho, ambas as marcas, Boss e Hugo, mantiveram com sucesso a sua trajetória de crescimento. Vamos fazer de 2023 um novo ano recorde para a Hugo Boss, dando-nos uma fundação robusta para atingir a nossa ambição financeira de 2025», acrescenta.

O negócio do grupo na região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA) e nas Américas continuou a beneficiar de uma forte procura e da revitalização do turismo, com aumentos de vendas de 15% e 20%, respetivamente. Na Ásia/Pacífico, as vendas a câmbios ajustados subiram 41% face ao período homólogo do ano anterior. Segundo a empresa, esta performance foi impulsionada por um crescimento a dois dígitos no Sudeste Asiático e Pacífico, assim como pela recuperação do negócio na China após a reabertura do mercado no final de 2022. O volume de negócios na China aumentou 56% em termos anuais.

«O que eles conseguiram nos últimos dois anos é bastante extraordinário, quão rapidamente conseguiram reposicionar a marca, passando do vestuário formal para uma marca lifestyle para todos os dias com uma oferta de casualwear mais apelativa», resume, à Reuters, Thomas Chauvet, analista no Citi.