A Hugo Boss continua a planar acima das nuvens. Apesar dos ataques terroristas de 11 de Setembro, que prejudicaram numerosas marcas topo de gama e de luxo, o número um alemão da moda masculina mantém firmemente as suas previsões de crescimento para este ano. O seu volume de negócios deverá progredir cerca de 18%, para 1,09 mil milhões de euros (219 milhões de contos). Os seus resultados após impostos, deverão crescer 14% atingindo mais de 113 milhões de euros (22 milhões de contos). O fabricante de Metzingen, permite-se mesmo ser optimista para o próximo ano, enquanto que todos as outras marcas evitam ao máximo, pronunciar-se sobre a evolução dos seus negócios em 2002. Ele fundamenta as suas expectativas nos cadernos de encomendas para a Primavera-Verão, que será mais preenchido do que no ano passado, na mesma época. Mas a Hugo Boss não exclui em todo o caso, as dificuldades de certas regiões, tendo em conta a situação económica. Entre Julho e Setembro, o grupo viu o seu volume de negócios subir 18% para 389,3 milhões de euros (77 milhões de contos), e o Resultado Líquido progredir 23% para 64,3 milhões de euros (12 milhões de contos). No total, durante os nove primeiros meses do ano, as vendas consolidadas subiram 22% para 910,7 milhões de euros (182 milhões de contos). A marca progrediu em todos os seus mercados, mesmo em países deprimidos como a Alemanha (+13% após o início do ano) ou os Estados Unidos (+29% sem os efeitos de mudança). Em França o grupo viu o seu volume de negócios progredir 19%. As suas receitas extraídas das licenças aumentaram 18%, para 39 milhões de euros (7 milhões de contos), graças especialmente a um forte aumento nos sectores de lingerie, sapatos, óculos e cosmética. A Boss Woman vai-se desenvolver segundo as previsões, afirmou o grupo, indicando um volume de negócios para os primeiros nove meses do ano de 41,9 milhões de euros (8 milhões de contos). Para o final do ano, o grupo visa com a sua nova divisão feminina, um volume de negócios de 56 milhões de euros (11 milhões de contos), para uma perda de 20 milhões de euros (4 milhões de contos). Os resultados após os impostos, durante os primeiros nove meses do ano, atingiram 117,5 milhões de euros (23 milhões de contos), uma subida de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento do resultado de exploração esteve todavia limitado a 3%, totalizando 177,9 milhões de euros (35 milhões de contos), quantia obtida através dum forte aumento dos investimentos ligados à abertura de lojas e ao desenvolvimento da produção de camisas na Turquia. A maior parte dos Resultados Líquidos, provêm de uma redução dos impostos.