A retalhista sueca H&M surpreendeu investidores e analistas ao registar um aumento das vendas em Abril de 13 por cento, impulsionadas pela abertura de novas lojas.
O relatório indica que a venda das lojas cresceram cerca de um por cento, que apesar de ser pequeno é um aumento bastante significativo que mostra que a H&M está a ganhar quota de mercado a nível internacional e a ultrapassar o abrandamento da Alemanha, que representa cerca de 30 por cento das suas vendas. A empresa foi afectada pelo mau tempo em vários mercados com o clima a não deixar que as roupas saiam das cruzetas das lojas e a prejudicar as venda da estação. Em Março, por exemplo, as vendas totais cresceram apenas sete por cento contrariando as expectativas iniciais, que apontavam para os 13 por cento. Mas as notícias do aumento de 13 por cento no volume de negócios levou a uma subida das acções da empresa, e também a que os analistas prevejam ainda mais boas notícias devido à abertura de novas lojas na segunda metade do ano. As novas lojas da H&M são a chave do crescimento da empresa, que prevê abrir este ano 130 lojas, totalizando até ao final do ano mil lojas. Mas apesar dos bons resultados, muitos analistas do retalho estão neste momento mais interessados nas notícias sobre as conversações da H&M com Karl Lagerfeld. Enquanto a empresa confirmou algumas negociações no sentido de uma futura cooperação divulgou, ainda, muito poucos detalhes. «Sim, é verdade que estamos em negociações com Karl Lagerfeld. Ele poderá vir a desenhar parte da nossa colecção, mas nada foi ainda finalizado», confirmou à Reuters Carl-Henric Enhorming, gestor de investimentos da H&M.
