O projeto da Happy Cassy nasceu há dois anos. A sua motivação? «Roupa há muita, sobretudo de fraca qualidade. Há franchisados por todo o lado e toda a gente se veste igual. Acreditei que era possível trabalhar com algo diferente e, por isso, escolhi marcas de referência. Por outro lado, acredito no papel do comércio local», responde Sandra Azevedo, CEO da Happy Cassy, quando interpelada pelo Portugal Têxtil.
Distribuindo em exclusivo aquém-fronteiras marcas de moda feminina internacionais posicionadas no segmento médio-alto – como a Sinéquanone (Paris) e a K-Kou (Madrid), Chanavée (Madrid), Jus D’Orange (Paris) e A de T (Madrid) –, atualmente, a Happy Cassy garante postos de trabalho a quatro pessoas na Amadora, distrito de Lisboa, onde a empresa está sediada.
«Temos, também, um showroom nosso na Amadora que nos permite ter uma posição dinâmica no mercado. No showroom recebemos novidades todas as semanas», revela a CEO, que percorre os corredores da indústria da moda desde os 16 anos.
Atualmente, a carteira de clientes da Happy Cassy conta com mais de 200 entradas, mas Sandra Azevedo espera que a estreia no Modtissimo alavanque este número.
«Enquanto visitante, já conhecia a feira. Achei que integrar a lista de expositores era uma forma de conhecer mais clientes, de ter novas oportunidades», explica.
O próximo passo, como adianta a CEO ao Portugal Têxtil, é, precisamente, «a inauguração de um showroom no Norte do país». Não obstante, as marcas que a Happy Cassy importa e distribui em Portugal serão para manter nessa rota sul-norte.
«Quando apresentamos um bom produto, mesmo que sejam mais caro, os clientes reagem bem, porque estão cansados de roupa de fraca qualidade. Além disso, o comércio local só sobrevive se tiver um produto diferenciado», afirma Sandra Azevedo.
Numa trajetória de crescimento, a Happy Cassy encara o ano de 2018 com otimismo. «Conheço bem o mercado e acredito que as coisas estão a evoluir favoravelmente», justifica Sandra Azevedo.