As vendas desceram 7%, para 3,8 mil milhões de dólares no período de três meses terminado a 28 de outubro, embora em termos comparáveis a queda tenha sido de apenas 2%. O lucro líquido baixou para 218 milhões de dólares, em comparação com 282 milhões de euros no mesmo período do ano passado.
«A Gap Inc. apresentou um desempenho sólido no terceiro trimestre. Estamos satisfeitos por ver ganhos de quota de mercado, assim como melhorias tanto nas margens brutas como operacionais, o que demonstra a nossa capacidade de impulsionar a disciplina operacional e financeira. Esse rigor deu à empresa uma base financeira mais forte e está a permitir-nos focar em revigorar o nosso portefólio de marcas, reforçar a nossa plataforma operacional e revitalizar a nossa cultura de sucesso», acredita Richard Dickson, presidente e CEO da Gap Inc.
Segundo a retalhista, os produtos de senhora e bebé foram as categorias mais procuradas. Por marca, a Gap registou uma descida de 15% das vendas – que baixa para 1% em termos comparáveis –, a Banana Republic sentiu uma quebra de 11% nas vendas face ao ano passado, enquanto na Athleta a queda foi de 18%.
A Old Navy, por seu lado, sentiu uma diminuição de 1% nas vendas no geral, apesar de ter aumentado em 1% as vendas nas lojas próprias, impulsionadas pelos segmentos de senhora, bebé e criança.
Para o último trimestre do ano, a retalhista antecipa que as vendas se mantenham em linha com as do ano passado, em cerca de 4,2 mil milhões de dólares, com a performance positiva na Old Navy e na Gap a dever compensar as maiores dificuldades na Athleta e Banana Republic.
Para a totalidade do ano, as perspetivas são de uma queda por um único dígito baixo, face aos 15,6 milhões de dólares de venda registados no ano fiscal de 2022.
«Os resultados do terceiro trimestre refletem o progresso em curso, com a expansão das margens brutas e a melhoria das margens operacionais a resultar numa forte geração de liquidez», explica Katrina O’Connell, vice-presidente executiva e diretora financeira da Gap Inc. «Olhando para o resto do ano, reafirmamos as previsões de volume de negócios para o ano completo, que equilibra o progresso que estamos a ver com uma visão prudente do ambiente económico e de consumo no qual estamos a operar», resume.
