Gap desmente relatórios alarmistas

A Gap na passada segunda-feira desmentiu os relatórios que alertam para o facto da maior cadeia de roupa dos EU estar em perigo de violar as covenants do seu empréstimo obrigacionista, e diz que as contas foram baseadas em estimativas incorrectas. A empresa sediada em S. Francisco, que detém as marcas Old Navy, a Gap e a Banana Republic diz que espera que os seus níveis de endividamento no final do ano fiquem entre os 2,4 mil milhões de euros e os 2,5 mil milhões de euros. “A Grant’s Investor calculou mal o nível de Resultados Operacionais necessários para a Gap manter a sua covenant, devido a uma sobre-avaliação do nível de endividamento esperado para o final do ano”, adiantou a empresa americana. O The Wall Street Journal anunciou na passada terça-feira que a Gap violaria a sua convenant se os seus Resultados Operacionais estivessem abaixo de 1.2 mil milhões de euros até ao final do ano, citando a empresa Grant Investors. E é possível que os Resultados Operacionais da Gap sejam bem abaixo deste valor, de acordo com o The Wall Street Journal, que citou uma relatório da Grant. Se os Resultados Operacionais do quarto trimestre da Gap igualarem os resultados do terceiro trimestre em 234 milhões de euros, isso deixaria a companhia com somente 103 milhões de euros acima do exigido na convenant, adianta o relatório da Grant. A Gap opôs-se ao facto da sua divida prevista até ao final do ano chegar aos 2,5 mil milhões de euros., mas que os Resultados Operacionais necessários para manter a convenant dentro das suas exigências seria manter-se na faixa entre os 810 milhões de euros e os 854 milhões de euros, não nos 1.2 mil milhões de euros anunciados pela Grant, adiantou a Gap. Estes não são os primeiros sinais de problemas na Gap. Em 11 de Dezembro. A Moody’s Investor Service avisou que poderia cortar o credito da Gap. Esta acção deve-se principalmente ao anuncio de perdas na ordem dos 25% em Novembro, e pelo aviso de que no quarto trimestre as perdas poderiam ser consideravelmente maiores do que no terceiro.