Presente em vários pontos do país, incluindo Porto (onde tem a sede), Lisboa, Covilhã, Vila das Aves e Barcelos, o Modatex – Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção e Lanifícios oferece formações para todo o sector, incluindo «fiação, tecelagem, enobrecimento têxtil, design, modelação, confeção, planeamento e gestão de produção, passando por áreas como o comércio internacional ou a manutenção de equipamentos».
Para além dos cursos direcionados para jovens que querem integrar a indústria têxtil e vestuário, o Modatex tem ainda «formação à medida das necessidades das empresas no âmbito do Formar para Empregar», onde, em colaboração com os serviços locais do IEFP elabora planos de formação customizados e cuja concretização pode ter lugar nas próprias instalações da empresa.
Uma outra valência deste centro de formação profissional – que em 2015 contou com 4.191 formandos ativos empregados e 10.017 formandos em situação de desemprego – passa ainda pela certificação de competências. «O Modatex pode fazer o reconhecimento, validação e certificação de competências dos colaboradores e empresas através do sistema RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências profissionais)», cujo processo é gratuito.
Na formação superior, a Universidade do Minho continua a dar cartas, com a licenciatura em Design e Marketing de Moda, os mestrados em Design de Comunicação de Moda, Design e Marketing e Química Têxtil, o mestrado integrado em Engenharia Têxtil e os doutoramentos em Design de Moda e Engenharia Têxtil.
A licenciatura em Design e Marketing de Moda «forma designers especializados em produtos têxteis e de vestuário capazes de conceber produtos de alto valor acrescentado pela inovação e pela criatividade», explica a Universidade do Minho, num discurso testemunhado por Nelson Oliveira, designer de moda e calçado, ex-aluno do curso. «Desengane-se quem julgue tratar-se de um curso só de estilismo, a licenciatura em Design e Marketing de Moda é muito mais abrangente», garante.
O mesmo acontece com o mestrado integrado em Engenharia Têxtil, uma formação cuja qualidade é atestada pelas empresas. «A UMinho cria no perfil dos seus formandos importantes bases para o desenvolvimento futuro em qualquer uma das áreas académicas», refere Arnaldo Machado, administrador da Somelos Tecidos. «Pela nossa experiência, os graduados saem da UMinho com capacidades e competências futuras muito promissoras e com grande ligação à realidade industrial», acrescenta.
Uma panóplia de formações centradas na indústria têxtil e vestuário que pode conhecer de forma mais pormenorizada no suplemento Investir no Conhecimento, integrado na edição de maio do Jornal Têxtil.