O regresso da Filo, que viu a 55.ª edição, marcada para fevereiro, cancelada devido à pandemia, está envolta em fortes medidas de segurança, revela a organização, estando o acesso ao MiCo, o centro de convenções de Milão, nos últimos dois dias de setembro, restrito a portadores do certificado digital Covid da UE ou de certificado equivalente para cidadãos de fora da UE, sendo igualmente necessário fazer um pré-registo online.
Por isso mesmo, a Filo apresentará algumas inovações, nomeadamente ao nível do conceito e da disposição. Um dos destaques será a criação de áreas específicas dedicadas à sustentabilidade, onde o FiloFlow – o projeto de sustentabilidade da feira que tem como objetivo consciencializar as empresas para sistemas de produção e artigos ambiental e socialmente sustentáveis – terá um papel central.
«As feiras físicas são essenciais para sectores a montante da cadeia de aprovisionamento têxtil porque tocar um fio em primeira-mão é crucial para apreciar completamente a sua qualidade. A feira física é também uma oportunidade para os empresários se conhecerem e trocar ideias: num momento difícil como este, dá-nos uma maior consciência da força da nossa indústria e, como tal, permite-nos olhar para o futuro com mais confiança», considera Paolo Monfermoso, diretor-geral da Filo.