A Fashion China Xangai, a única feira business-to-business no sector de moda chinês, consolidou a sua posição, com a sua 4ª edição, realizada entre 10 e 12 de Setembro. Ocupando uma área total de 12.000 m2 no moderno centro de exposições Intex Shangai, a Fashion China registou mais de 10.000 visitantes profissionais, o que representou um aumento de 25% em relação ao ano anterior. Os resultados do inquérito efectuado pela organização deste evento mostram também que os visitantes profissionais chineses estavam significativamente melhor informados sobre as tendências e desenvolvimentos de moda do que nos anos anteriores, mostrarando-se extremamente abertos a novos conceitos de cores, estampados e silhuetas modificadas. A China foi responsável pela maior parte dos visitantes, seguida de Hong-Kong, Taiwan, Japão, Coreia, Índia, Indonésia, Singapura e Malásia. As gamas oferecidas pelos 150 expositores provaram ser uma sinopse perfeita das últimas tendências e linhas de moda. Contando com um terço dos expositores oriundos da Europa incluindo 30 fabricantes italianos e uma participação alemã, além de expositores asiáticos da China, Japão, Índia, Coreia e os stands organizados pelo Centro de Desenvolvimento do Comércio de Hong Kong (HKTC) e a Federação Têxtil de Taiwan (TTF) a Fashion China Xangai ofereceu informação orientada sobre a moda europeia e o mercado de moda asiático. A feira convenceu os visitantes com o seu perfil de alta qualidade, o seu enfoque internacional e as apresentações de elevado nível. Não menos importante, a qualidade dos visitantes profissionais chineses contribuiu igualmente para fazer desta feira um sucesso. Os workshops e desfiles de moda da responsabilidade de vários organizadores foram muito bem recebidos por expositores e visitantes. O HKTDC e a TTF cativaram os visitantes com os seus desfiles de moda extravagantes, enquanto o Desfile de Tendências Fashion China lhes forneceu uma visão geral e condensada das tendências de moda para a Primavera-Verão 2003. O painel de discussão organizado no segundo dia da exposição permitiu aos expositores europeus consultar peritos do mercado chinês, quanto às suas possibilidades de entrada neste, tendo esta plataforma sido também usada pelos expositores como suporte da sua procura de parceiros para a distribuição. Para a economia europeia, a Ásia é uma avenida para a expansão e contraria a estagnação de negócio na Europa. Estas expectativas também se reflectem nos objectivos estabelecidos pelo Comité Ásia-Pacífico da Economia Alemã na sua 9ª conferência, este ano em Tóquio. Em 2001 sozinho, o comércio da Alemanha com a China atingiu o volume total de 31 mil milhões de euros e continua a crescer em dígitos duplos. A organização dos Jogos Olímpicos de 2008 em Pequim trará ainda mais ímpeto a este crescimento. Novos expositores inscreveram-se já para a próxima Fashion China, que irá decorrer de 9 a 12 de Setembro de 2003 e um pavilhão de exposições adicional já foi reservado no centro de exposições vizinho, o Shanghai Mart, o que permitirá uma melhor segmentação das colecções de roupa para mulher, homem e criança, bem como dos acessórios, além de agrupar as marcas europeias de elevada qualidade na Galleria. A Fashion China reforçou assim a sua posição no mercado chinês. A entrada da China para a Organização Mundial do Comércio e também as suas progressivas reformas e crescimento, têm fortalecido a posição desta feira. Com a adesão à OMC, os estrangeiros passaram a poder investir neste país, e o avanço das empresas internacionais continua acelerado. Desde Janeiro, e apenas durante este ano, o investimento directo na China chegou aos 25 mil milhões de euros. Este número é 19% mais alto do que em 2001 e o florescente sector do retalho é outro sinal claro do crescente consumo doméstico, sendo as marcas estrangeiras cada vez mais populares, oportunidade que beneficia os expositores europeus presentes na Fashion China.