Em comunicado, a Farfetch explica que os «lucros depois de impostos do primeiro trimestre de 2022 foram de 728,8 milhões de dólares incluindo benefícios não monetários resultantes do impacto da descida do valor da ação e de itens detidos a um valor justo de mercado e a redimensionamentos».
José Neves afirma que o negócio principal da empresa «continua muito forte, apesar dos macroeventos na China e encerramento das operações na Rússia», que tiveram impacto no desempenho e panorama.
«Estamos entusiasmados com a oportunidade de concentrar os nossos esforços em 2022 para racionalizar ainda mais os nossos negócios, alinhando o nosso perfil de custo fixo com menor crescimento de curto prazo, o que acredito nos permitirá sair de 2022 com uma posição de força», sublinha o fundador da Farfetch, que é também presidente e CEO.
Apesar dos fatores externos, a empresa evidenciou um forte crescimento no mercado das Américas e Médio Oriente no primeiro trimestre de 2022 e as relações com clientes e marcas de luxo estão cada vez mais fortes, aponta José Neves.
A plataforma de venda de moda de luxo trabalha atualmente com 1400 marcas e, no 1.º trimestre, vendeu cerca de 12 milhões de artigos.
Recentemente a Farfetch incluiu o segmento beleza na sua loja online e aliou-se aos grandes armazéns Neiman Marcus através da compra de uma participação maioritária da empresa americana por 200 milhões de euros.
Em dezembro passado, a empresa de e-commerce fundada por José Neves deitou a mão à Luxclusif, plataforma de revenda de moda de luxo em segunda mão com a qual já colaborava.