No mês passado, foram os alunos do ISQ – Centro de Interface e Tecnologia a passarem pelas instalações da Fafedry, mas a empresa tem vindo a colaborar com diversas instituições, tendo recentemente assinado um protocolo com a Escola de Moda do Porto.
«A Fafedry tem cooperado com algumas instituições de ensino como a ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão (Politécnico do Porto) ou o ISQ – Centro de Interface e Tecnologia, sempre com o objetivo de proporcionar aos alunos um contacto com a realidade empresarial», explica, ao Portugal Têxtil, Rui Pedro Freitas, coordenador de marketing e sustentabilidade da empresa.
«No sector têxtil, cremos que somos uma das poucas empresas com o nível de certificações que temos, para além dos vários compromissos assumidos ao nível da sustentabilidade que reforçam o nosso propósito. Este posicionamento de empresa sustentável abre novas oportunidades e atrai entidades que estão no topo da arte do saber-fazer», acrescenta.
O objetivo era «avaliar o cumprimento das normas de referência, do suporte documental, da legislação aplicável, dos requisitos das partes interessadas e dos requisitos assumidos pela própria organização, aplicável a todas as atividades associadas ao âmbito do Sistema de Gestão da Fafedry», aponta Cristina Barbosa, formadora e especialista em sistemas de gestão.
«A Fafedry congratula-se por ter sido escolhida para esta parceria com o ISQ e ter acolhido quatro formandos deste curso de alta performance na aprendizagem da realização de auditorias», afirma, por seu lado, Filipe Ferreira, gerente da Fafedry. «Consideramos esta experiência um passo muito importante para a valorização da nossa imagem, tendo contribuído para o alcance dos objetivos e para a troca de conhecimentos», refere.
Já o protocolo com a Escola de Moda do Porto prevê a cooperação no âmbito dos cursos profissionais de técnico de design de moda, técnico de coordenação e produção de moda e modelista de vestuário.
«A Escola de Moda do Porto é uma excelente referência nacional no ensino técnico-profissional, com uma oferta formativa especializada na área da moda. A componente prática e a formação em contexto real de trabalho é, por isso, fundamental para reforçar o conhecimento adquirido e o convite que nos foi dirigido lisonjeia-nos», confessa Rui Pedro Freitas, que adianta que, «para já, a nossa parceria vai no sentido de proporcionar aos alunos o contacto com a prática, explicando e exemplificando o funcionamento de uma tinturaria e acabamentos em peça confecionada e os vários processos que aqui se desenvolvem».
«Na Fafedry é possível ver a nossa preocupação desde a escolha dos equipamentos produtivos à adequação da infraestrutura, à seleção de químicos certificados, ao controlo dos procedimentos, práticas e impacto da nossa atividade. Mas mais importante do que mostrar como somos, é essencial ouvir as preocupações dos designers para descobrirmos novos caminhos para os grandes desafios que se apresentam à indústria e à nossa atividade», conclui Rui Pedro Freitas.