A peça, criada pela designer Sandrina Rebelo, foi batizada simplesmente “Noir Trench Coat”, prestando homenagem ao conceito inspirador. «A grande inspiração para este novo artigo foi o cinema noir – uma analogia aos romances policiais dos anos 40», revela a fundadora da marca.
O chamado film noir não é exatamente um género cinematográfico, reunindo vários conceitos e gerando discórdia entre os especialistas. «Escuro como breu, fundo nas reverberações, luminoso nos contrastes recortados em sombras. Um género? Assim vulgarmente designado, não é certo que o Film Noir seja exatamente um género, como o western ou o musical, nem uma corrente definida no espaço e no tempo como o cinema de Weimar na Alemanha, a Nouvelle Vague francesa ou o Free Cinema britânico. Género, movimento, registo, ciclo ou estilo cinematográfico, expressões para entendimentos modulados», explica a Cinemateca Portuguesa, dando exemplos das definições, diversas, dos especialistas, que incidem sobre estratégias narrativas, processos estilísticos, atmosfera e estilos visuais.
O resultado, que está já à venda online, é um trench coat sem género, em sarja bege com pormenores em “pele falsa” castanha a contrastar, forrado e com cinto longo, resultando num casaco «elegante, contemporâneo e intemporal», uma peça única, refere a marca, onde «o cunho pessoal da Esmér andam de mãos dadas neste que promete ser o must-have de qualquer armário».
A produção, tal como aconteceu com os lançamentos anteriores, é totalmente feita em Portugal, em edições limitadas, «para que todas as peças recebam uma atenção especial, garantindo a alta qualidade e rigor, de uma forma consciente e autêntica», salienta a Esmér.