Empresas não sabem o que fazer ao programa de inovação do Governo

Inovar, foi a palavra chave escolhida pelo Governo para mostrar às empresas um dos instrumentos para vencer os baixos níveis de produtividade e de competitividade da economia. E para criar nas empresas as condições para a inovação, o primeiro-ministro António Guterres lançou, há uma semana, um programa específico para atingir este objectivo, o Programa Integrado de Apoio à Inovação (Proinov), mas as empresas ainda não sabem bem o que fazer com ele. Para encontrar a melhor forma de inovar, uma dezena de peritos em inovação, investigação e desenvolvimento (I&D) juntaram esforços numa reunião, na passada quarta-feira, e vão voltar a reunir no final do mês, noticia o jornal Público hoje. Ontem, para encontrar a resposta ao desafio da inovação foi pedida a opinião do Conselho Nacional de Educação e foi enviado um “mailing” para 1200 entidades, numa tentativa de efectuar uma consulta pública que termina a 18 de Junho. Em declarações ao Público, Vítor Corado Simões, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) referiu que um factor “nevrálgico” para a resolução do problema é “identificar prioridades, porque será difícil fazer tudo ao mesmo tempo”. O professor é especialista em inovação e também membro do grupo de peritos que têm por missão encontrar a resposta à pergunta: inovar, como?