Miguel Vieira, Fátima Lopes, Mike Davis, Salsa, Rosários 4, Nowa Jeans, mas também Abyss Habidecor, Bovi, Home Concept, Lameirinho ou ainda Atlanta Mocassin, Lemon Jelly, Luís Onofre, Maria Maleta, Ambar, Barral, Benamôr, Costa Nova e Cutipol são algumas das marcas disponíveis neste novo espaço digital do El Corte Inglés.
«Aqui estão reunidas marcas centenárias e outras que acabaram de nascer. Umas são deliciosamente comestíveis, outras incrivelmente inovadoras e outras, ainda, são a expressão da qualidade, da tradição ou ainda da excelência da produção nacional», descrevem os grandes armazéns na página da Montra Portuguesa.
Segundo Ricardo Lemos Gomes, «desde a sua entrada, em Portugal, em 2001, o El Corte Inglés sempre apostou em ter marcas portuguesas nas lojas e facilitou, igualmente, a sua internacionalização através das suas lojas em Espanha. Posso citar vários exemplos de histórias de êxito, como as ocorridas com a Laranjinha, a Lion of Porches ou até, mais recentemente, com a Wicket Jones. Sempre acreditámos, e continuamos a acreditar, que existem marcas portuguesas de excelente qualidade, com muito bom design e que, claramente, podem acrescentar valor e diferenciação à oferta existente nas nossas lojas». À revista Grande Consumo, o diretor de compras do El Corte Inglés Portugal explica que «esta Montra Portuguesa permite-nos ampliar e diferenciar a nossa oferta dentro da nossa loja online, não só pelo facto de disponibilizar os produtos das marcas portuguesas que já estão connosco nas nossas lojas físicas, mas também e, sobretudo, por possibilitar a entrada de muitas marcas novas no El Corte Inglés, uma vez que, nas nossas lojas físicas, temos limitações de espaço».
O projeto nasceu também da colaboração, nos últimos dois anos, com diversas entidades nacionais, incluindo a AEP – Associação
[©El Corte Inglés]
«A conjuntura vivida nestes anos foi adversa e penalizou seriamente alguns sectores, como o têxtil e o calçado, o que dificultou a concretização deste projeto. No entanto, mais do que um objetivo temporal, o que sempre definimos como fundamental foi avançarmos com a Montra Portuguesa no momento em que tivéssemos um conjunto de marcas muito significativo e, sobretudo, muito qualitativo, de forma a tornar a loja apelativa comercialmente e relevante para o mercado. E foi com muita satisfação e orgulho que chegou o momento e estamos muito contentes, não só com as marcas que já estão a participar na Montra Portuguesa, como também muito confiantes no seu êxito e na incorporação de novas marcas», garante Ricardo Lemos Gomes.
Valorizar as marcas nacionais
Acima de tudo, revela o o diretor de compras do El Corte Inglés Portugal, são valorizadas marcas que primem pela qualidade, diferenciação e inovação, assim como «as marcas que sejam social e ambientalmente responsáveis. Por último, mas não menos importante, marcas ambiciosas e que vejam o El Corte Inglés como o parceiro certo para o desenvolvimento e crescimento do seu negócio».
O futuro pode ainda trazer as marcas desta Montra Portuguesa também para o mundo físico, com o diretor de compras do
Um projeto digital que deverá igualmente contribuir para afirmar as marcas portuguesas dentro e fora do nosso país. «Desde há muitos anos que o El Corte Inglés, mesmo antes da abertura da primeira loja no nosso país, em 2001, tem apoiado muito a indústria em Portugal, fabricando muitos produtos das nossas marcas próprias com parceiros portugueses. A alta qualidade de fabrico em Portugal é internacionalmente reconhecida, mas, por vários motivos, Portugal ainda não atingiu este patamar de notoriedade ao nível das suas marcas. Estamos convictos que esta Montra Portuguesa irá contribuir para uma maior afirmação e reconhecimento das marcas portuguesas, quer no mercado interno, quer internacionalmente», conclui Ricardo Lemos Gomes.
Recentemente, o El Corte Inglés estabeleceu também uma parceria com o Portugal Fashion que levou as propostas de Diogo Miranda, Pé de Chumbo e Sophia Kah à loja de Vila Nova de Gaia.