Em resposta à procura do consumidor por vestuário confortável e sustentável, a Eastman lançou a fibra celulósica Naia Renew para o mercado de vestuário casual e loungewear de senhora. Fabricada com 60% de polpa de madeira e 40% de material resultante da reciclagem de resíduos de plástico, pode ser produzida à escala industrial para conferir sustentabilidade aos produtos sem comprometer o mundo da moda, refere a Eastman, que produz a fibra.
Entre as qualidades da Naia Renew estão a suavidade, a secagem rápida e a redução de borboto no vestuário, enumera a empresa. Pode ser misturada com outras matérias-primas ecológicas, como o liocel, modal e poliéster reciclado para produzir tecidos ecológicos, ideais para o vestuário cómodo para o quotidiano, indica a Eastman, apontando que é uma fibra versátil perfeita para t-shirts, calças confortáveis, jumpsuits e vestidos.
«Com mais consumidores a procurar conforto e estilo, a necessidade de vestuário sustentável, mas macio e confortável, é maior do que nunca. Hoje, os consumidores que procuram opções sustentáveis não estão disponíveis para comprometer o estilo nem a qualidade ou a durabilidade», afirma Carolina Sister Cohn, diretora do segmento de mercado da moda na Eastman. «A fibra Naia Renew oferece conforto sustentável para todo o dia, em qualquer lugar», garante.
A Eastman, que emprega aproximadamente 14.500 pessoas em todo o mundo e em 2020 registou um volume de negócios de cerca de 8,5 mil milhões de dólares (cerca de 7,1 mil milhões de euros) junto de clientes em 100 países, começou a fazer a reciclagem química de plásticos à escala comercial em 2019. O processo possibilita a reciclagem de materiais que não são passíveis de ser reciclados por via mecânica, explica a empresa, incluindo poliésteres, polipropileno, polietileno e poliestireno derivados de diferentes fontes, incluindo plásticos de utilização única, têxteis e alcatifas.
A Eastman lançou a Naia Renew à escala comercial com a H&M como primeira marca parceira e, até 2025, planeia que a Naia Renew represente mais de 50% do seu portefólio têxtil, uma taxa que espera que em 2030 suba para 90%.