Os consumidores americanos deverão gastar uma média de 172,63 dólares no Dia da Mães, um aumento de 10 dólares face à média de 162,94 dólares assinalada em 2014 e o valor mais elevado dos últimos 12 anos. Os gastos totais deverão fixar-se nos 21,2 mil milhões de dólares.
«Sentimo-nos encorajados pela mudança positiva a que assistimos nos gastos discricionários e artigos para oferta dos consumidores este ano, certamente um presságio positivo para os retalhistas de diferentes espectros que pretendem promover ofertas especiais do Dia da Mãe, incluindo remodelações de casa, joalharia, vestuário e outros retalhistas especializados, assim como restaurantes», afirmou Matthew Sahy, presidente e CEO da Federação Nacional de Retalho americana.
No que diz respeito às ofertas preferenciais, a maioria dos consumidores irá oferecer um cartão de felicitações (80%), gastando conjuntamente mais de 786 milhões de dólares, e mais de dois terços (67,2%) dos celebrantes irão oferecer flores, totalizando um gasto de 2,4 mil milhões de dólares. Os consumidores ponderam, também, oferecer artigos de vestuário (35,8%), gastando mais de 1,9 mil milhões de dólares, face aos 1,7 mil milhões de dólares despendidos no ano anterior.
As famílias americanas planeiam surpreender as mães com um brunch ou atividade especial, totalizando um gasto de 3,8 mil milhões de dólares, dispositivos eletrónicos como um novo smartphone ou e-reader, somando 1,8 mil milhões de dólares, serviços pessoais como um dia no spa, no total de 1,5 mil milhões de dólares, eletrodomésticos ou utensílios de jardinagem, avaliados em 890 milhões de dólares, e livros e CDs, perfazendo 480 milhões dólares.
Mais de um terço (34,2%) planeia oferecer peças de joalharia, despendendo um total estimado de 4,3 mil milhões de dólares nesta comemoração, face aos 31,7% e 3,6 mil milhões de dólares registados em 2014.
Os cartões-presente são, também, uma opção popular, com 44,2% dos inquiridos a oferecerem um no Dia da Mãe, gastando mais de 2,2 mil milhões de dólares.
«O Dia da Mãe é extremamente único e pessoal para milhões de consumidores e, este ano, as famílias tentarão encontrar formas diferentes de aproveitar o seu tempo com as mães», explicou Pam Goodfellow, analista da firma Prosper Insights & Analytics, produtora do estudo. «Enquanto alguns gastarão mais livremente, outros irão procurar intensivamente pelo presente perfeito e prático, sabendo que ela gostará de qualquer presente dado com carinho», acrescentou.
A maioria dos consumidores procurará grandes armazéns (33,4%), enquanto outros darão privilégio a lojas especializadas (28,2%) ou lojas de desconto (24,8%). Na sequência de um inverno rigoroso e aproveitando o clima primaveril, poucos consumidores irão comprar online este ano (25% face a 29% em 2014).
O estudo revela que os jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos, portadores de um smartphone ou tablet, são mais propensos a utilizar estes dispositivos na pesquisa de produtos ou comparação de preços (46%) e apresentam, também, maior tendência para adquirir presentes através deles (30,2%). No entanto, este grupo não será o mais gastador, com a faixa entre os 25 e os 34 anos a dominar na despesa efetuada, com uma média de 244,32 dólares, face aos 214,81 antecipados para o grupo etário inferior.
Mais de metade dos consumidores (62,5%) pretende oferecer um presente à sua mãe ou madrasta, enquanto 23,2% dos inquiridos irão comprar uma prenda para a respetiva esposa, 9,8% ponderam oferecer um presenta às filhas, 8,9% às irmãs e 7,4% às avós. O estudo sobre o consumo associado ao Dia da Mãe realizado anualmente pela Federação Nacional de Retalho americana procura traçar as tendências que marcam esta comemoração.
O estudo foi conduzido pela firma Prosper Insights & Analytics e contemplou 6.285 consumidores quanto às suas intenções entre os dias 1 e 9 de abril de 2015 e tem uma margem de erro de mais ou menos 1,3 pontos percentuais.
A Federação Nacional do Retalho é a maior associação de retalho global, representando armazéns e lojas de desconto, lojas especializadas e de bens para a casa, espaços comericias de ruas, grossistas, cadeias de restaurantes e retalhistas online nos Estados Unidos da América e outros 45 países. O retalho é o maior empregador do sector privado americano, controlando um em cada quatro postos de trabalho no país, e responde por 42 milhões de americanos. Contribuindo anualmente em 2,6 biliões de dólares para o produto interno bruto americano, o retalho é o barómetro diário da economia do país.