Despedimentos na Rivela Têxteis

Segundo o jornal Opinião Pública, a empresa de confecções Rivela Têxteis da Lagoa despediu os seus 115 operários sem ter ainda pago 40 por cento do salário de Dezembro e o salário de Janeiro, o subsídio de Natal e os demais direitos. Relativamente a esta situação, o Sindicato dos Trabalhadores do vestuário, Confecção e Têxtil não entende por que razão a empresa fechou quando, segundo referem ao Opinião Pública, «tinha tudo para dar certo». Fernanda Dias, do Sindicato, refere mesmo que a empresa tinha «instalações próprias, trabalhadores qualificados, bom equipamento e pagava o salário mínimo nacional». Em declarações ao Opinião Pública, a sindicalista considera que o encerramento da Rivela Têxteis não era inevitável, se tivesse sido ajudada pelo Governo atempadamente. Fernanda Dias questionou ainda «onde foram aplicados os avultados subsídios enviados ao Vale do Ave, há cerca de uma década?». Subsídios, que segundo a mesma, deveriam ter servido para modernizar o têxtil, dotar as empresas de tecnologia avançada e quadros qualificados e prosseguir no caminho da formação profissional.