Situada na Trofa, a nova sede da Cristina Barros será «perto de onde estamos, mas iremos manter o armazém que temos atualmente», revela o diretor comercial e financeiro Marco Costa.
O edifício agrupará todas as áreas, «desde o armazém, parte das vendas, marketing, escritórios centrais, entre outros» e foi construído para acompanhar a visão sustentável da marca. «Já temos a eficiência energética no máximo que é possível e vamos seguir a mesma linha que temos na coleção, que também é com materiais sustentáveis. Temos que acompanhar a evolução», afirma ao Portugal Têxtil.
A conclusão da obra, prevista para meados de maio, terá um investimento que «rondará os cinco milhões de euros».
Regresso às feiras presenciais
De volta aos certames presenciais, e recém-chegada das feiras Who´s Next em Paris e Momad em Madrid «com resultados positivos», a Cristina Barros tem ainda agendada a presença nas feiras Styl/Kabo, em Brno, na República Checa, Fashion We Are, em Łódź, na Polónia, e no Modtissimo. «Há possibilidade de participar noutras, mas ainda estamos à espera de datas e confirmações», assegura.
Quanto à performance dos mercados, o diretor comercial e financeiro salienta que gostariam de expandir a marca em países como a Dinamarca e a Suécia. «Essa zona podia ser mais bem trabalhada, mas estamos com esperanças que iremos conseguir». Neste momento, a Cristina Barros tem uma coleção na Bélgica «que também está a trabalhar muito bem, com a possibilidade de começar na Holanda e nos Países Baixos. Está tudo em andamento para que consigamos expandir mais o mercado internacional», acrescenta.
Com uma taxa de exportação na ordem dos 50% e um efetivo de 30 pessoas, a marca portuguesa apoia-se na subcontratação no nosso país. «Produção e, mesmo até em termos de matérias-primas, tentamos que seja quase tudo 100% nacional», destaca.
Em 2022, Marco Costa «gostaria de alcançar os 60% de exportação» e deseja «que volte tudo à normalidade e que as pessoas percam este medo que ficou instalado após a pandemia. Já se sente essa mudança e queremos é que desapareça de vez. A nossa maior ansiedade neste momento é essa», conclui.