Com estampados da palavra esperança em diferentes línguas, «para que este sentimento acompanhe todas as vivências, sem importar o idioma de expressão», a coleção de fatos de treino, disponíveis em quatro cores, é produzida «totalmente em Portugal», garante a Concreto.
«Numa altura em que a esperança é um sentimento que nos dá força para enfrentarmos todos os desafios do dia a dia», a coleção solidária – por cada venda a Concreto irá entregar 10 euros à Heartseed – pretende contribuir para «permitir que também as crianças em Moçambique possam acreditar num mundo melhor», refere em comunicado a marca portuguesa.
A HeartSeed é uma associação fundada por Juliana Lamares e Joana Gaspar com o objetivo de retirar das ruas as crianças na Ilha de Moçambique e proporcionar-lhes o acesso a um espaço de aprendizagem e de desenvolvimento das suas capacidades, para que possam ter mais oportunidades de futuro. A Heartseed promove diversos ateliers e atividades no âmbito das artes, música, cozinha, meditação, aprendizagem e empreendedorismo. «Foi por tudo o que esta associação representa que a marca decidiu apoiar este projeto», sublinha a Concreto.
Prudência em 2021
Uma iniciativa solidária que surge depois de um ano de 2020 de muitas mudanças para a Concreto, que se lançou nas vendas online e rejuvenesceu a sua oferta. «O que o online nos permitiu foi chegar a um público mais jovem e por isso é que também tivemos que mudar um bocadinho a orientação da coleção, porque começámos a ser procurados por uma faixa etária já a partir dos 25 anos», justificou ao Portugal Têxtil Teresa Marques Pereira, CEO da Concreto.

As propostas da marca são atualmente apresentadas com coleções-cápsula, lançadas mais frequentemente. «Temos uma coleção-mãe e depois vamos lançando mensalmente alguns apontamentos, para que haja sempre uma nova entrada de produtos nas nossas lojas», revelou a CEO.
Com 80% a 90% das vendas da marca para os mercados internacionais, com destaque para Itália, Teresa Marques Pereira mostrou-se cautelosa em relação a 2021. «Já há mercados a fechar, já há mercados a confinar e o inverno vai estar novamente comprometido, o que significa que quando chegar lá para junho/julho do próximo ano [2021] e começarmos a apresentar o próximo inverno, pode ser que aí [haja uma melhoria]», afirmou em outubro. Recuperação total só em 2022, acredita. «É um número de que gosto muito, que tem muito significado para mim, um deles pela parte da simbologia que tem, e acho que vai ser também o ano da retoma», concluiu.