Com esta tecnologia, que foi desenvolvida em resposta ao impacto ambiental do tingimento convencional, que consume grandes quantidades de água e depende de corantes de origem petroquímica, é possível produzir, depositar e fixar pigmentos em têxteis, indica a empresa.
O Colorifix usa sequências de ADN da natureza e microrganismos para criar cores, reduzindo o consumo de água em 80% em comparação com os métodos tradicionais. A certificação Oeko-Tex Eco Passport confirma que os meios de cultura e os corantes da Colorifix cumprem a lista de substâncias restritas e os critérios de cumprimento de nível 3 do Zero Discharge Hazardous Chemicals (ZDHC). De acordo com a empresa, esta certificação comprova que os produtos da Colorifix são completamente livres de substâncias nocivas para a saúde humana quando aplicadas a têxteis.
«Estamos muito satisfeitos por receber a certificação Eco Passport, que reforça a nossa dedicação a uma utilização transparente e segura de químicos no tingimento têxtil. Num mundo repleto de greenwashing, é incrivelmente importante validar cada alegação, da segurança ao impacto. Estamos muito orgulhosos por validar as nossas credenciais ecológicas com uma das entidades mais exigentes na indústria», afirma Orr Yarkoni, CEO e cofundador da Colorifix. «Isto mostra que a nossa abordagem inovadora não apenas reduz o impacto ambiental, mas também assegura a maior segurança para os consumidores», sublinha.
John Murphy, diretor técnico do Hohenstein Europe, a entidade que auditou a certificação, destaca que «os testes sistemáticos promovem confiança, cumprimento e eficiência de custos na indústria têxtil».
A Colorifix sustenta que, em parceria com a Hohenstein, foi pioneira no primeiro programa de testes de segurança de corantes biológicos, que incorpora testes de biocompatibilidade para alergias dermatológicas, irritação da pele e citotoxicidade, o que, indica, «está a criar um novo padrão na indústria têxtil».
[©Colorifix]
A Colorifix é uma das finalistas do Earthshot Prize de 2023, uma iniciativa lançada pelo Príncipe William em 2020 para encontrar e escalar as soluções mais inovadoras para os principais desafios ambientais.
