Tommy Hilfiger e o Grupo Warnaco estiveram perto, mas os proprietários da Calvin Klein Inc. continuam a ser Calvin Klein e Barry Schwartz. A procura de sete meses por um parceiro ou comprador para um dos mais famosos nomes da moda terminou com a decisão dos fundadores originais em agarrar o seu negócio e expandi-lo à sua maneira, levando a marca não só para a Internet, como também a abertura a novas áreas de negócio. Ambos insistem em afirmar que não estão minimamente desiludidos com os resultados. «Chegámos finalmente à conclusão que temos recursos e podemos expandir o negócio da forma que sentimos ser mais apropriada, permanecendo uma empresa privada. Gostamos de nos sentir capazes de controlar o nosso próprio negócio e temos uma equipa de gestão mais forte do que alguma vez foi. De repente, deixou de ser, para nós, suficientemente excitante ou atractivo fazer uma negociação da empresa», afirmou Calvin Klein. Ele próprio informou que continuaria a ser o vice-presidente e Schwartz o presidente e director executivo, e de que não há planos imediatos para rever o assunto de uma venda ou de uma parceria estratégica e que a ideia de voltar ao mercado da bolsa continuava a ser uma opção pouco atraente para eles. Calvin Klein, que é indiscutivelmente um dos mais famosos designers do mundo, gere 90% das suas receitas através de uma rede de licenças. Actualmente, os produtos licenciados da Klein rondam cerca de 505 milhões de contos em volume de negócios. O rendimento das licenças é superior a 30 milhões de contos, dos quais 12 milhões são pagos pela Warnaco. Outros licenciados da Calvin Klein incluem a Unilever Ltd para perfumes de homem e senhora; a Marchon para os óculos Calvin Klein e CK; Fairbrooke para os casacos; GFT Corp. para a roupa e acessórios de homem CK e Calvin Klein, e a Kayser-Roth para a camisaria. Na última década, Klein reinventou com sucesso a empresa passando essencialmente de um fabricante a um império de licenças. A estratégia compensou claramente a receita das licenças triplicou desde 1994. Crê-se que o negócio de royalties de Klein seja dos mais elevados da indústria.