Calafe aposta na diferenciação

Fundada em 1981 e dedicada em exclusivo à produção de calçado, a Calafe atinge já uma facturação de 9,5 milhões de euros, da qual um quarto é assegurada pela Eject, marca criada há três anos, de forma a permitir a fuga «à obrigação de ceder a colecção Calafe à marca do cliente», refere ao Diário de Notícias, Joaquim Carvalho, presidente da empresa.

A evolução da Calafe tem sido feitas de uma forma lenta, mas segura, tendo-se reflectido na instalação numa unidade própria, moderna e pensada exactamente para esta actividade, equipada com uma moderna tecnologia. A prazo, a empresa de Felgueiras pretende conseguir que a Eject alimente em exclusivo a unidade, de forma a tornar-se independente da produção sob a marca de terceiros.

A produzir anualmente 450 mil pares de sapatos, dois terços da produção são subcontratados, dado que a Eject “alimenta”, por si só, a linha produtiva da empresa.

No que se refere a vendas, desde q998 que a Calafe vem registando um aumento médio anual das mesmas, de 10 por cento, valor que subiu para 35 por cento em 2003, reflectindo o lançamento da Eject.

Diferenciação, qualidade, capacidade de resposta e claro, inovação, são algumas das armas da Calafe. Como explica Joaquim Carvalho, «há que ter produtos diferentes e originais. É esse o factor do sucesso, porque o produto que vem da Ásia é igual em todo o lado», refere.

Hoje, fruto de todo esse empenho e esforço a Calafe criou um espaços próprio no mercado, sendo responsável pela quase totalidade da sua produção distribuída pelos diversos continentes, entre os quais se destaca o Japão, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, França e Portugal.