Breves

  1. Modatex e Cottonanswer lançam “Green Dress Code”
  2. Top tecnológico da Hanes alavanca vendas
  3. Califórnia na dianteira para banir pelo animal
  4. Yoshikimono ilumina a semana de moda de Tóquio
  5. Homens compram mais que as mulheres no Reino Unido
  6. Leandra Medine cria coleção cápsula para a Mango

1. Modatex e Cottonanswer lançam “Green Dress Code”

Em parceria com o Modatex, a empresa Cottonanswer lançou o prémio de peça de vestuário “Green Dress Code” – Moda com Sustentabilidade & Inovação. O galardão foi lançado este mês e procura distinguir os criadores de uma peça de vestuário que consiga transmitir os valores da cidade de Barcelos, através da visão sustentável e da economia circular. «Nesta primeira edição, a participação é direcionada para os estudantes da área, do Modatex, mas a ideia é alargar a participação nos próximos anos para toda a comunidade escolar do sector. É fundamental criarmos um canal direto entre os estudantes e as empresas» afirmou António Santos, presidente do conselho de administração da produtora de vestuário. José Manuel Castro, diretor executivo do Modatex e José Morais, diretor financeiro da Cottonanswer estiveram presentes na apresentação do concurso aos alunos mais aptos para o projeto no Modatex em Barcelos. O concurso está aberto até 28 de fevereiro de 2020 a alunos do Modatex habilitados para os trabalhos que a peça implica, quer seja individual ou coletivamente, com grupos de três pessoas no máximo. O prémio será atribuído por um júri e engloba um estágio remunerado, com a duração de três meses, na Cottonanswer e um valor monetário de 1.000 euros. No caso de o vencedor ser um grupo, o prémio deverá ser dividido em três partes iguais. Cada concorrente receberá um diploma de participação. O vencedor será divulgado até ao final de março e marcará presença, com todos os participantes, no open day da Cottonanswer.

2. Top tecnológico da Hanes alavanca vendas

A Hanes lançou o Active Comfort Tank que faz parte da coleção ComfortGear por acreditar «que toda a gente que trabalha e se esforça merece apoio», afirma a empresa. O top sem mangas de alta performance incorpora fios leves e respiráveis e uma técnica inovadora de tricotagem que promete proporcionar uma compressão confortável bidirecional para combater a fadiga. A malha é usada em áreas específicas para permitir a respirabilidade. A parte de trás garante maior conforto e a proteção ultravioleta de fator 50+ está também assegurada. «Quer esteja a conduzir ou a fazer qualquer outra atividade, até mesmo por diversão, o nosso top Active Comfort pode melhorar o desempenho e ajuda a prevenir o cansaço» aponta W. Howard Upchurch, presidente do grupo Hanesbrands de Innerwear Americas. «Vai manter-te confortável, fresco e confiante o dia todo» garante. A coleção ComfortGear, que também inclui collants, meias e mangas de compressão, utiliza a malha Triple Tec exclusiva que incopora a tecnologia X-Temp que regula temperatura do corpo e prima pelo conforto. Através da tecnologia avançada FreshIQ, o top inibe a proliferação de bactérias que causam maus odores. Esta peça, que está disponível em preto e custa 22,99 dólares (aproximadamente 21 euros), encontra-se à venda no canal online. Já os collants, as meias e as mangas compressoras podem ser encontrados no website da marca e também na Amazon. A Hanes registou um aumento de 3% nas vendas líquidas no segundo trimestre, para 1,76 mil milhões dólares, e de 9,5% no lucro líquido, para 153,97 milhões de dólares em agosto. «Incrementámos a inovação para melhorar a estratégia com um número de novos lançamentos programados para o segundo semestre» revelou o CEO, Gerald Evans, destacando ainda que várias marcas da empresa, incluindo a Hanes, introduziram artigos com fios reciclados, poliéster reciclado e algodão orgânico.

3. Califórnia na dianteira para banir pelo animal

O estado americano tornou-se o primeiro a banir a produção e venda de artigos de pelo verdadeiro, que incluem vison, coelho e coiote. A nova lei foi assinada em meados de outubro pelo respetivo governador, Gavin Newson, no âmbito das iniciativas de apoio ao bem-estar animal. Deste modo, estão proibidas a produção, venda, oferta, troca ou doação de quaisquer produtos de pelo verdadeiro dentro do estado californiano, nos sectores do vestuário, acessórios e calçado. As exceções aplicam-se ao couro e à tosquia, assim como a produtos de pelo usados para fins religiosos, e compreende ainda algumas cláusulas que isentam a taxidermia e aplicações em pelo oriundo de caça animal com licença legal. A nova lei foi introduzida no seguimento da proibição de venda de peles nas cidades de West Hollywood, Berkeley, São Francisco e, mais recentemente, Los Angeles, pertencentes ao estado da Califórnia – esta última terá até janeiro de 2021 para consagrar a nova lei. Além disso, a legislação prevê também um período adaptação para produtores e retalhistas para eliminar progressivamente esta matéria-prima da sua atividade até 1 janeiro de 2023. Acresce-se ainda as clausulas assinadas por Newson que proíbem a caça e matança de linces, assim como a utilização de elefantes e ursos em atuações de circo. O governador enfatiza a liderança do estado californiano no que toca ao bem-estar animal, assumindo-se como exemplo para mostrar que «belos animais selvagens, como os ursos e os tigres, não têm lugar em trapézios ou a saltar pelas chamas». A Sociedade Humana Internacional (HSI, na sigla original) espera que a medida inspire outras regiões a seguir pelo mesmo caminho. Claire Bass, diretora executiva da HSI no Reino Unido, afirma que «a Califórnia fez história ao tornar-se o primeiro estado dos EUA a proibir a venda de pelos de animais, dando voz ao crescente desagrado por este tipo de produtos por parte de consumidores que desejam ver compaixão na moda». Nova Iorque iniciou também um conjunto de projetos neste sentido.

4. Yoshikimono ilumina a semana de moda de Tóquio

O rock deu um toque mais moderno ao tradicional vestuário japonês. Ao som deste estilo musical, os kimonos deram vida à passerelle num desfile deslumbrante. As tendências vão desde vestidos sem ombros, curtos e cheios de cor, kimonos completamente estampados com aminações até ao calçado tradicionalmente japonês geta. A estrela de rock Yoshiki, que lançou a sua marca dde moda Yoshikimono há uma década, tocou piano enquanto os modelos caminhavam pela passerelle. Há cerca de 10 anos, Yoshiki lançou a própria marca com o objetivo de fomentar a tradição e inovação. «Estava a pensar como poderia espalhar a cultura do kimono, então decidi combinar o gosto pelo rock ou punk rock ou mesmo animação» afirmou depois do evento. «É um desafio, mas vamos ver. Talvez há 20 ou 30 anos estava a tentar espalhar o rock no Japão… Trinta anos depois, o rock faz parte das nossas vidas» reconheceu o cofundador do grupo de rock X-Japan. Yoshiki ainda está a aprender e a procurar aconselhamento junto da indústria de moda. «Uma das minhas missões é espalhar a cultura do kimono mundialmente. Mas ao mesmo tempo gostava de ser um pouco perturbador e quebrar alguma coisa. A arte é muito sobre desconstrução» explicou. A modelo belga Yumi Lambert usou um vestido branco curto sem alças, amarrado com um laço inspirado nos kimonos japoneses, um choker e saltos altos pretos. «Estou muito honrada por envergar um kimono que se adequa realmente para a nova era. É mostrar ao mundo que a tradição pode ser adaptada e não precisa de se perder» confessou Yumi Lambert. Já a modelo chinesa Naomi usou um kimono aparentemente muito colorido que, com um olhar mais detalhado, denunciava um padrão com banda desenhada. «Recentemente, como estudo fora, no Japão, tive a oportunidade usar kimonos. Mas desta vez foi diferente, com muitas coisas interessantes» admitiu Naomi. A semana de moda de Tóquio terminou no dia 20 e acolheu o total de 42 marcas.

5. Homens compram mais que as mulheres no Reino Unido

Para fugir aos estereótipos, são os homens do Reino Unido que passam mais tempo a planear o que usar e chegam até a demorar 15 dias para encontrar a conjugação perfeita para uma festa ou ocasião especial. Demoram mais três dias do que as mulheres, de acordo com um estudo nacional sobre os hábitos de compra da Deichmann. São também os homens que passam mais tempo a conversar com amigos para pedir conselhos de moda. Em média, gastam 63 minutos por mês enquanto as mulheres ficam-se pelos 55. Além disso, os homens mais modernos passam mais tempo a beber inspiração em blogs de moda do que as mulheres (58 minutos por mês e 52 minutos, respetivamente). O mesmo acontece com desfiles de moda na televisão, os homens passam 51 minutos e as mulheres 45. Os dados revelam grandes diferenças de compra consoante as gerações. Os adultos com menos de 29 anos têm duas vezes mais probabilidade de tirar fotografias e partilhá-las com amigos, para terem ajuda a escolher as roupas e sapatos que devem comprar, do que as pessoas com mais de 60 anos. Por mês, perdem 78 minutos a pôr isto em prática. Já 73% dos consumidores mais novos recorrem ao Facebook para ter ideias, 65% ao Instagram e 53% ao Twitter. À parte de toda informação, a principal razão pela qual os britânicos decidem efetivamente comprar algum artigo, independentemente do género e faixa etária, é a opinião do parceiro. 48% disseram que esta é a razão que mais influencia a decisão. Um em cada cinco, 19%, escolheria algum produto se visse um estranho a usá-lo e 17% comprariam se a mãe gostasse e 16% porque viram no Instagram. A análise de quase dois mil britânicos, homens e mulheres, revelou que 76% devolvem frequentemente compras que fizeram online porque não lhes servem e 38% confessam acumular roupas que nunca usaram. Um quarto referiu que tem peças com etiqueta nos armários e 22% admitem ter demasiada roupa por estrear. Quase três quartos, 72%, acham fácil comprar online e 76% devolvem regularmente as compras online. 57% dos britânicos consideram que são bons a fazer compras, 36% são ok e 7% acham que não conseguem comprar nada com estilo. «O aumento das compras online deu ao país muitas mais opções relativamente ao como, o quê e quando podem comprar vestuário, calçado e acessórios» admite Simon Wilson, responsável de compra e marketing da Deichmann. «Propusemo-nos esta análise porque pensamos que era interessante ver como as pessoas compram e os passos que o processo de decisão envolve. Parece que encontrar o visual perfeito pode ser um processo longo tanto para os homens como para as mulheres».

6. Leandra Medine cria coleção cápsula para a Mango

A retalhista espanhola vai lançar uma coleção cápsula com a autora americana, blogger, consultora de moda e fundadora do site Man Reppeler. Para juntar estas funções, a Mango Girl passa agora a desenvolver o papel de designer na coleção limitada que desenhou. Os artigos representam a imagem de marca de Leandra Medine, uma vez que combinam «o conforto de peças básicas com a elegância de peças de festa», refere a marca em comunicado. São mais de 30 peças e acessórios a revelar a personalidade e estilo eclético de Leandra Medine. «Imaginem o dia de Ano Novo numa estância de ski europeia em fusão com o campus de uma universidade norte-americana dos anos 60 e juntem uns estampados florais bordados» resume a consultora de moda. Botões joia, plumas, bordados coloridos, lantejoulas em blusas vaporosas e estampados ousados são alguns dos pormenores que a Mango considera originais e que conferem personalidade aos artigos. Leandra Medine inspirou-se num mundo cheio de contrastes para criar detalhes inovadores. «Nesta linha, estão os acessórios de estilo elegante, onde os tecidos aveludados e as correntes são elementos que sobressaem, bem como os tons dourados, que ajudam a quebrar o ar informal» indica a retalhista. Entre os materiais das peças destacam-se os tecidos reciclados de algodão, lã e poliéster. A colaboração entre a Mango e Leandra Medine já não é novidade, visto que a blogger foi protagonista de vários projetos anteriores. A coleção cápsula estará disponível a partir do dia 30 no site da marca e em lojas selecionadas de todo o mundo.