- Museu dos Lanifícios promove atividades para os mais pequenos
- Farfetch é uma das fundadoras da criptomoeda Libra
- H&M aposta em transportes sustentáveis
- Tensões comerciais ameaçam economia mundial
- Consumidores pagam novas taxas nos EUA
- Banana Republic aposta em tingimento com espuma
1. Museu dos Lanifícios promove atividades para os mais pequenos
De 1 a 26 de julho, as crianças entre os 7 e os 14 anos podem passar as suas férias de verão no Museu dos Lanifícios, que está a promover diversas atividades pensadas para os mais novos. De 1 a 5 de julho decorre a atividade “Descobrir os lanifícios: da lã ao tecido”, na qual serão exploradas técnicas artesanais para o trabalho de transformação da lã em tecido, como a escolha, a lavagem, a cardação, a fiação, a preparação do tear e a tecelagem. A iniciativa “Conhecer o Museu, espaço de múltiplas aprendizagens”, com oficinas que têm a colaboração de profissionais das áreas da literatura, música e teatro, terá lugar de 8 a 12 de julho e de 15 a 19 de julho é possível participar na atividade “Explorar os materiais: o Museu como um lugar de memória”, com atividades ligadas ao artesanato e também, com atividades ao ar livre, de modo a explorar a história do Museu e da Universidade da Beira Interior. Já de 22 a 26 de julho promove-se a sustentabilidade, através da iniciativa “Cuidar da saúde e do ambiente”, com foco no exercício físico e na alimentação saudável. Para encerrar as atividades decorrerá uma oficina com designers que demonstrarão como dar nova vida às nossas roupas e acessórios através da sua reutilização criativa. As inscrições devem ser efetuadas por email, com um número limite de 15 crianças por atividade.
2. Farfetch é uma das fundadoras da criptomoeda Libra
A plataforma tecnológica criada pelo empresário português José Neves faz parte da Libra Association, como membro fundador, e irá trabalhar juntamente com outras organizações no lançamento público da nova criptomoeda, que irá acontecer no primeiro semestre de 2020. A organização sem fins lucrativos Libra Association foi criada para o lançamento de uma criptomoeda que tem como objetivo que toda a população mundial possa enviar, gastar e guardar o seu dinheiro através de um sistema que tem como base a tecnologia blockchain. «A Libra é para toda a gente. Transacionar dinheiro deveria ser tão fácil e barato quanto enviar uma mensagem. Não importa onde se vive, o que se faz ou mesmo quanto se ganha», refere a organização no site. Este novo sistema será gerido pela Libra Association, que tem sede na Suíça. Os membros da Libra Association incluem empresas de vários países, organizações sem fins lucrativos, associações e instituições académicas. A Farfetch, sendo membro fundador, irá participar ativamente no desenvolvimento tecnológico, arquitetónico e operacional da Libra. «Acreditamos que a blockchain vai beneficiar a indústria do luxo ao melhorar a proteção de IP, a transparência no ciclo de vida do produto e, no caso da Libra, permitir que o comércio eletrónico seja global e fluido», afirma o CEO da Farfetch, José Neves.
3. H&M aposta em transportes sustentáveis
A gigante sueca irá apostar num serviço de transporte que reduz as emissões de dióxido de carbono, lançado pela gigante dos transportes Maersk, que pretende potenciar soluções mais ecológicas em transportes comerciais. Os navios de transporte irão utilizar um novo biocombustível que parte de desperdícios de óleo alimentar. O biocombustível, que já foi testado, tem mostrado resultados promissores na redução de emissões de dióxido de carbono dos transportes marítimos, garante a H&M. O produto foi testado e validado pela Dutch Sustainability Growth Coalition e pela Shell no início do ano e é certificado como combustível sustentável pela International Sustainability & Carbon Certification. «Os testes ao biocombustível provaram que estas soluções já podem ser usadas nos dias de hoje. Ainda que não seja uma solução final, pode certamente servir como uma solução transitória para reduzir as emissões de dióxido de carbono», explica Søren Toft, diretor de operações da Maersk. O objetivo deste projeto-piloto é desbloquear o potencial das energias sustentáveis para que se tornem uma prática comercial e a H&M garante que a sua pegada ecológica, do ponto de vista dos transportes, é relativamente pequena, representando cerca de 2% das suas emissões. «A nossa ambição de sermos ainda mais amigos do ambiente até 2040 exige cooperação e envolvimento de todas as partes da cadeia de aprovisionamento. Queremos usar a nossa dimensão para sermos uma força positiva e para potenciarmos soluções inovadoras, como este produto, para que também os transportes sejam mais ecológicos», explica a diretora de operações do grupo H&M, Helena Helmersson.
4. Tensões comerciais ameaçam economia mundial
Segundo um novo relatório do Banco Mundial, a economia global está a registar o crescimento mais lento dos últimos três anos, com uma dinâmica vulnerável e fortemente sujeita a riscos consideráveis, nomeadamente a ampliação das disputas comerciais entre as economias mais fortes. As trocas comerciais e o investimento têm sido mais reduzidos do que o esperado no início do ano e a atividade económica em países desenvolvidos – particularmente na Zona Euro – e mesmo em mercados emergentes e em países em desenvolvimento tem sido mais fraca do que o anteriormente antecipado, refere o mesmo organismo. No relatório “Global Economic Prospects: Heightened Tensions, Subdued Investment”, estima-se que, no próximo ano, haja um maior crescimento nos países mais desenvolvidos, com uma diminuição da incerteza que abalou vários países nas recentes décadas. Entre os riscos que podem abalar a economia, o Banco Mundial aponta a ampliação das disputas comerciais entre as maiores economias mundiais, a crise nas economias emergentes e nos países em desenvolvimento e uma desaceleração do crescimento económico entre as maiores economias do que o que está atualmente previsto. Entre as preocupações do organismo está um abrandamento nas trocas comerciais mundiais para o nível mais baixo desde a crise financeira de há 10 anos e a queda na confiança dos consumidores, bem como o crescimento dos níveis de endividamento. «É essencial que haja um crescimento económico mais forte, para reduzir a pobreza e melhorar as condições de vida», aponta o presidente do Banco Mundial, David Malpass. «A dinâmica económica mundial permanece fraca, enquanto os níveis de endividamento e o moderado investimento nas economias em desenvolvimento estão a impedir os países de atingirem o seu máximo potencial. É urgente que as nações procedam a reformas estruturais significativas que melhorem o clima negocial e atraiam investimento», avisa.
5. Consumidores pagam novas taxas nos EUA
A National Retail Federation (NRF), dos EUA, garante que os consumidores pagarão, por ano, mais 4,4 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros) por artigos de vestuário e mais 2,5 mil milhões de dólares por calçado se o governo norte-americano avançar com as taxas adicionais de 25% sobre o equivalente a 300 mil milhões de dólares de bens chineses importados. A NRF revelou as suas preocupações, numa altura em que o Departamento do Comércio do governo norte-americano realiza uma audição sobre a subida das taxas. Vários organismos da indústria têxtil norte-americana apresentaram o seu testemunho, nomeadamente o The National Council of Textile Organisations e a American Apparel and Footwear Association. «Nós apoiamos os esforços existentes para atingir melhores acordos comercias. Porém, é altura de reavaliar a estratégia que tem como base apenas as taxas alfandegárias e trabalharmos com os nossos aliados internacionais para colocarmos pressão sobre a China», frisou David French, vice-presidente sénior da NRF. Para David French «seria impossível que todos os agentes da indústria norte-americana deixassem, simultaneamente, de aprovisionar na China. A capacidade não existe. A curto prazo, os retalhistas serão forçados a continuar a optar pelos fornecedores chineses e a passar os custos mais elevados para os seus clientes – mesmo a tempo da época de férias». David French também citou um relatório encomendado pela NRF e realizado pela Trade Partnership Worldwide, que examina categorias de produto essenciais e o seu impacto nos consumidores norte-americanos. De um modo geral, os preços de vestuário poderão subir cerca de 5%.
6. Banana Republic aposta em tingimento com espuma
A marca detida pela Gap Inc irá adotar um novo processo de tingimento amigo do ambiente, que usa espuma em vez de água. Deste modo, elimina-se 99% da água gasta habitualmente no tingimento com indigo. Desenvolvido pela Tejidos Royo, o novo processo – batizado de Dry Indigo – usa menos 89% de químicos, reduz a utilização de energia em 65% e elimina as descargas de água em comparação com aos métodos tradicionais. «Apostar neste novo processo de tingimento revolucionário vai ao encontro do objetivo da Gap Inc de economizar 10 mil milhões de litros de água até ao final de 2020. Além disso, também se inclui nos objetivos sustentáveis da Banana Republic: apostar em denim ecológico, reduzir a utilização de água e promover uma menor utilização de químicos», explica Christophe Roussel, vice-presidente executivo de sourcing mundial da Gap Inc. «A Tejidos Royo é um parceiro de confiança e verdadeiramente pioneira em inovações sustentáveis. Estamos entusiasmados por trabalharmos com eles nesta nova aventura que, sem dúvida, irá alterar o futuro da produção de denim», acrescenta. O denim da Banana Republic tingido através do Dry Indigo estará disponível numa linha especial para homens e mulheres na primavera 2020.