- Zippy promove inclusão
- Cottonanswer investe na formação
- Têxtil Logística estreia-se no Citeve
- C&A está mais sustentável
- 19% do algodão mundial é BCI
- MAAT inspira joalharia portuguesa
1. Zippy promove inclusão
A marca portuguesa de vestuário de criança está a desafiar as crianças a refletirem sobre o significado da palavra inclusão. Numa carta aberta enviada às escolas do 1.º e do 2.º ciclo e ao Ministério da Educação, a Zippy sugere um exercício de reflexão que pode ser traduzido num desenho, numa colagem, num vídeo, numa música ou num outro formato, que pode posteriormente ser partilhado online com a hashtag #leanonme. «É importante transmitir às nossas crianças os valores e princípios da tolerância e do respeito, pois nascemos sem país, sem raça, sem estereótipos ou preconceitos, mas sempre com vontade de criar laços e fazer amigos. Por isso, na Zippy decidimos lançar esta carta aberta, que inclui um desafio onde se pretende também estimular a criatividade das crianças», justifica Filipa Bello, Head of Brand and Creative Design. O desafio surge no seguimento do lançamento do hino da Zippy, que juntou 49 crianças de várias partes do mundo para uma campanha global, a qual tem por base a letra da música “Lean on Me”, de Bill Withers. A Zippy encontrou crianças no mundo inteiro cujos nomes ou apelidos reais são semelhantes à letra da canção original, celebrando a diversidade, a tolerância e a inclusão. Com esta primeira campanha global, que tem como assinatura “we go together”, a Zippy pretende defender visão holística de inclusão, parceria e amizade. «A Zippy está presente com as suas lojas e produtos em mais de 40 países em todo o mundo, tendo um forte conhecimento das diferentes realidades sociais e culturais. Nesse sentido, a inclusão e a tolerância são valores chave que devem ser promovidos na sociedade, podendo as escolas ser um importante instrumento nesta promoção», resume Filipa Bello.
2. Cottonanswer investe na formação
A empresa de confeção assinou um protocolo com o Modatex Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios em parceria com o Centro Qualifica para aumentar a qualificação dos seus trabalhadores. Estarão envolvidos cerca de duas dezenas de colaboradores num curso de 35 horas semanais, num total de 700 horas de formação. «O aumento da qualificação dos trabalhadores constitui um recurso fundamental ao desenvolvimento e por isso abrimos portas para a formação dos nossos trabalhadores, nomeadamente através desta parceria com o Modatex», justifica António Santos, presidente do conselho de administração da Cottonanswer. O Modatex irá assegurar a realização de sessões de Orientação ao Longo da Vida aos trabalhadores e, em conjunto, com a Cottonanswer, irá encaminhar os trabalhadores para ofertas de educação, de formação profissional ou dupla certificação ou processos de reconhecimento, validação e certificação de competências. O protocolo inclui ainda o concurso “Vista a sua Cidade”, visitas de estudo, conferências, workshops ou outras ações que as partes considerem útil estabelecer.
3. Têxtil Logística estreia-se no Citeve
A primeira edição do evento Têxtil Logística, organizado pela Supply Chain Magazine irá decorrer no Citeve, no dia 27 de junho de 2019. A cadeia de abastecimento de produtos têxteis destinados ao lar, sector automóvel ou vestuário será o tema desta primeira conferência, que terá como oradores já confirmados Miklós Nagy, project manager do projeto 360º da Valérius, Ana Paula Dinis, diretora do departamento internacional da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, Pedro Gordo, supply chain business development do Generix Group, e Ricardo Morgado, sales & marketing da Bizcargo.com.
4. C&A está mais sustentável
No mais recente Relatório Global de Sustentabilidade, relativo ao ano de 2018, a empresa de moda revelou que as suas práticas permitiram reduzir significativamente a sua pegada de carbono e de água graças à preferência por matérias-primas mais sustentáveis. De acordo como os dados compilados no relatório, a compra sustentável de algodão e celulose evitou a emissão de 116.000 toneladas de CO2 – o equivalente às emissões anuais de CO2 de mais de 70 mil automóveis – e poupou 1.000 milhões de m3 de água. «Metade das matérias-primas utilizadas nas nossas coleções são obtidas de forma sustentável, onde se pode ver claramente que as nossas ações estão a ajudar o meio ambiente, melhorando o sustento de pequenos agricultores e facilitando o acesso dos nossos clientes a opções mais sustentáveis», destaca Jeffrey Hogue, diretor de sustentabilidade da C&A. A empresa definiu como uma das suas prioridades reduzir a emissão de gases de efeito de estufa na atmosfera e, em 2018, as emissões baixaram 12%. Além disso, atualmente 71% do algodão usado pela C&A é orgânico ou da Better Cotton Initiative e, na Europa, vendeu 95 mil peças com algodão reciclado e mais de 300 mil com poliéster reciclado na sua composição. Esta aposta nos reciclados refletiu-se na coleção #WearTheChange, que inclui jeans feitos com algodão reciclado ou retalhos de tecido, casacos feitos de poliéster 100% reciclado e camisas 100% recicláveis.
5. 19% do algodão mundial é BCI
A Better Cotton Initiative (BCI) revelou, no seu relatório anual relativo a 2018, que 19% do algodão produzido mundialmente tem certificação BCI. Até à data, a entidade deu formações em práticas de agricultura sustentável a mais de 2 milhões de produtores de algodão em 21 países, o que levou a que o volume de algodão produzido de forma ecológica a nível mundial atingisse um novo nível. A BCI define o Better Cotton como o algodão que é produzido em linha com o seus princípios e critérios, o que inclui fatores como uma gestão rigorosa da água, responsabilidade para com os solos e a diminuição do uso de pesticidas. Mais de 99% dos produtores com certificação BCI são pequenos proprietários, que cultivam em 20 hectares ou menos, segundo a organização. Até 2020, o objetivo da BCI é ajudar 5 milhões de produtores de algodão a adotarem práticas sustentáveis de cultivo e a melhorarem os seus meios de subsistência. Para alcançar estes desígnios, a entidade refere que irá focar-se nos diversos desafios sociais, ambientais e económicos que os produtores enfrentam em todo o mundo, desde a seca na Austrália, passando pelas cheias na China até à igualdade de género no Paquistão. «O nosso extenso programa de formação, demonstração de práticas e de partilha de conhecimento ajuda os produtores a aumentar o rendimento das suas colheitas, reduzir o seu impacto ambiental e a melhorar as condições de trabalho», afirma Alan McClay, CEO da BCI.
6. MAAT inspira joalharia portuguesa
O edifício projetado pela arquiteta Amanda Levete que alberga o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) em Lisboa foi a fonte de inspiração para nove autores portugueses de joalharia. Ana Pina, Dalila Gomes, Joana Santos, Kathia Bucho, Leonor Silva, Maria Avillez, Mater Jewellery Tales, Romeu Bettencourt e Vangloria são os autores envolvidos na iniciativa “Portuguese Jewellery X MAAT Special Edition”, que resulta de uma parceria entre a AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal e o museu. As peças resultantes estão à venda na loja do MAAT e, segundo Nuno Marinho, presidente da direção da AORP, «são reflexo da diversidade e versatilidade de estilos que encontramos hoje em dia na joalharia portuguesa. Fruto desta “importação” de talentos de diferentes áreas criativas – da arquitetura ao design, da arte ao marketing, há uma nova energia no sector, que contagia não apenas a entrada de novos atores, como inspira as marcas mais tradicionais, que se sentem instigadas por esta efervescência criativa». No âmbito da parceria entre a AORP e o MAAT, os mesmos designers integram a loja do Museu, pelo período de dois meses, em formato rotativo. Atualmente é Kathia Bucho que ocupa a montra dedicada à iniciativa.