Breves

  1. A contagem de pessoas em loja segundo a Gateway
  2. Carlos Crespo será o novo CEO da Inditex
  3. ModaLisboa abre nova loja pop-up
  4. Museu de Lanifícios viaja entre o Oriente e a Europa
  5. Lucros escorregam na Ralph Lauren
  6. Kering luta pelo bem-estar dos animais

1. A contagem de pessoas em loja segundo a Gateway

De acordo com a Gateway Portugal, as câmaras com duas objetivas e a Inteligência Artificial (IA) são as melhores soluções para a contagem das pessoas que entram na loja durante o período de atividade. Deste modo, segundo a especialista em soluções de segurança eletrónica para o retalho, é possível ajustar o número de colaboradores para responder a períodos de maior afluência e melhorar os níveis de serviço na loja, ou reduzir este número durante horas com menos visitantes para melhorar os níveis gerais de eficiência. As câmaras com duas objetivas conseguem monitorizar e processar duas perspetivas da mesma pessoa, criando uma imagem tridimensional. Desta forma, é possível registar a altura e a silhueta da pessoa, identificando-a como um ser humano e não como um objeto ou uma sombra. Muitas destas câmaras com duas objetivas estão equipadas com tecnologias de IA e Machine Learning (ML). Deste modo, torna-se possível, por exemplo, estudar as preferências dos clientes tendo por base a demografia e o comportamento dentro da loja, o que faculta decisões mais informadas sobre a colocação dos produtos no espaço comercial. «As soluções disponibilizadas pela Gateway asseguram os argumentos tecnológicos necessários para responder assertivamente a estes desafios. Além de oferecerem uma contagem precisa do número de pessoas, podem ser utilizadas ainda como sistemas de vigilância de clientes e produtos», afirma Ricardo Mestre, diretor de marketing da Gateway Portugal.

2. Carlos Crespo será o novo CEO da Inditex

O grupo espanhol propôs o nome de Carlos Crespo, atual diretor-geral de operações da Inditex, para substituir Pablo Isla na posição de CEO. Isla, que até ao momento acumulou as funções de presidente do conselho de administração e CEO, irá manter-se como presidente do grupo que detém marcas como a Zara, Massimo Dutti e Bershka. Já Carlos Crespo, de 48 anos, está na Inditex há 18 anos e será responsável pela tecnologia, segurança informática, logística e transportes, entre outras áreas. «A trajetória de Carlos Crespo dentro do grupo e as suas funções como COO fizeram desta promoção um passo natural», refere a Inditex em comunicado, acrescentando que Carlos Crespo irá trabalhar juntamente com Pablo Isla para definir a estratégia geral da empresa. A mudança entrará em vigor no mês de julho, uma vez aprovada pelo conselho de administração e pelos acionistas. Isla sucedeu no cargo de presidente do conselho de administração da Inditex a Amancio Ortega, fundador da Inditex, em 2011, acumulando a função com a de CEO. Ortega, atualmente com 83 anos, é um dos homens mais ricos do mundo e tem ainda um papel ativo na empresa.

3. ModaLisboa abre nova loja pop-up

Entre 30 de maio e 1 de junho, na Rua do Arsenal 25, a Associação ModaLisboa abre portas para mais uma loja pop-up, que funcionará entre as 11 e as 19 horas. Num espaço exclusivamente dedicado à moda nacional, podem ser encontradas peças das marcas Alexandra Moura, António Castro, Awaytomars, Carolina Machado, Constança Entrudo, Cristina Real, Dino Alves, Duarte, Gonçalo Peixoto, Imauve, João Magalhães, Luís Carvalho, Patrick de Pádua, Ricardo Preto e Valentim Quaresma. Ao longo dos três dias, estarão à venda mais de 150 artigos.

4. Museu de Lanifícios viaja entre o Oriente e a Europa

Entre 30 de maio e 8 de setembro, na Galeria da Real Fábrica Veiga do Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior, vai estar patente ao público a exposição de fotografia «Rota da Seda: entre o Oriente e a Europa», de José Luís Santos, professor de História, fotógrafo e viajante. A inauguração está marcada para as 18 horas do dia 30 de maio, com a presença do autor. A mostra versa sobre uma série de viagens que José Luís Santos realizou ao longo de 13 anos, partindo de Veneza, seguindo por Istambul, até chegar ao eixo de ligação comercial e civilizacional entre o ocidente e o oriente: Líbano, Israel, Palestina, Jordânia e Síria. A experiência prosseguiu pelos territórios do Irão, Ásia Central, Uzbequistão e Quirguistão, até chegar ao destino final, a China. O acesso à exibição é gratuito para todas as idades e esta pode ser visitada de terça a domingo, das 9h30 às 12h e das 14h30 às 18h.

5. Lucros escorregam na Ralph Lauren

Os três meses até 31 de março ficaram marcados por deslizes na Ralph Lauren. No quarto trimestre do ano fiscal, os lucros líquidos diminuíram para 31,6 milhões de dólares (perto de 28,3 milhões de euros), face aos 41,3 milhões de dólares do ano anterior. Embora os lucros operacionais tenham aumentado, para 27,9 milhões de dólares (no ano passado foram de 25,4 milhões de dólares), o crescimento foi anulado por uma subida nas despesas com a reestruturação. No mesmo período, as receitas caíram para 1,5 mil milhões de dólares, comparativamente aos 1,53 mil milhões de dólares do ano passado, afetadas por flutuações cambiais. Em termos geográficos, as receitas na América do Norte baixaram para 708,4 milhões de dólares, em relação aos 759,3 milhões de dólares de 2018. Na Ásia, as receitas cresceram para 273,5 milhões, contra 256,8 milhões de dólares no ano anterior e, de igual modo, na Europa também aumentaram, mas para 434,9 milhões de dólares, relativamente aos 420 milhões de dólares do ano transato. Olhando para os números totais do ano, os lucros líquidos aumentaram para 430,9 milhões de dólares, em relação aos 162,8 milhões de dólares do ano anterior, um período no qual os resultados foram afetados pelos impostos sobre rendimentos. O lucro operacional subiu para 561,8 milhões de dólares, face aos 498,2 milhões de dólares do exercício anterior. Contudo, as receitas diminuíram para 2,42 mil milhões de dólares, contra os 2,43 mil milhões de dólares em igual período prévio. Ralph Lauren, presidente executivo e diretor criativo da marca norte-americana, garante estar otimista em relação aos resultados. «Este ano assinalamos um marco incrível para o nosso negócio e as nossas marcas: 50 anos de inspiração, paixão e inovação. Celebrando a nossa história, ficamos ainda mais inspirados e motivados a continuar a construir o futuro da nossa empresa e estou muito orgulhoso do trabalho diário das nossas equipas», afirma.

6. Kering luta pelo bem-estar dos animais

O conglomerado de luxo francês publicou os seus padrões de bem-estar animal, na tentativa de garantir um tratamento digno aos animais que fazem parte da cadeia de aprovisionamento do grupo. O Kering, que detém marcas de luxo como a Gucci e a Saint Laurent, assegura que os “Kering Animal Welfare Standards” abrangem todas as espécies que fazem parte da sua cadeia de aprovisionamento. Numa primeira fase, estão incluídas normas detalhadas para o tratamento de vacas, bezerros, ovelhas e cabras, em todo o seu ciclo de vida, assim como linhas orientadoras para os matadouros. Desenvolvido ao longo de três anos, com colaboração de especialistas no bem-estar animal, agricultores, cientistas e organizações não governamentais, as normas baseiam-se nos mais recentes desenvolvimentos científicos, bem como em normas legislativas, nas melhores práticas de gestão e em orientações para diferentes sectores. Através das normas, os fornecedores obtêm diferentes níveis: bronze, prata ou ouro, para garantir uma clara indicação acerca do cumprimento das normas e com a expetativa de que estes irão proceder a melhorias. As empresas com o nível mais baixo, de bronze, cumprem os requisitos mínimos que igualam, e em alguns casos vão além, a legislação europeia. No nível mais alto, de ouro, os fornecedores aplicam as melhores práticas, que podem mesmo transformar a indústria. «Melhorar o bem-estar dos animais deve ser imperativo na nossa indústria e o Kering quer ampliar o foco de atenção, que reside em apenas algumas espécies, abrangendo todos os animais na cadeia de aprovisionamento mundial», garante Marie-Claire Daveu, diretora de sustentabilidade do grupo francês.