- Qual o futuro do ensino de moda e têxtil?
- Loja online da Marques Soares a crescer
- Fastskin da Speedo entra em nova era
- Mango reduz consumo de água
- LVMH lança plataforma de blockchain
- Barbie homenageada nos prémios CFDA
1. Qual o futuro do ensino de moda e têxtil?
No dia 28 de maio, pelas 9 horas, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) acolhe o seminário “O Ensino Superior em Design de Moda e Têxtil em Portugal, qual o futuro?”. Com o formato de mesa redonda, a sessão apresentará dois painéis, sendo que o primeiro versará sobre a visão da indústria acerca do ensino de moda e têxtil, contando com a presença de Carlos Costa (Riopele), Vasco Pizarro (Pizarro), o designer de moda Francisco Rosas (Meam, Concreto e RDD) e Eugénia Miranda (Arts & Skills). O segundo painel, que abordará a visão das instituições de ensino e dos designers, inclui as intervenções da docente Graça Guedes (Universidade do Minho), do professor António Rui (ESD/IPCA) e das designers Susana Bettencourt e Marita Setas Ferro. A sessão tem como objetivo fomentar a reflexão e o debate sobre os desafios atuais da indústria têxtil e vestuário, dos designers e das instituições de ensino, e contribuir para a atualização dos planos de estudos e consequente atualização do perfil do profissional de designer de moda e têxtil.
2. Loja online da Marques Soares a crescer
Lançada há cerca de um mês, a loja online da retalhista multimarca do Porto registou 25 mil novos utilizadores, tendo sido o vestuário de mulher e o calçado os produtos que evidenciaram maior procura. A plataforma propõe mais de 10 mil artigos de vestuário, perfumaria, ótica, calçado, cosmética, eletrodomésticos, marroquinaria e joalharia de mais de 100 marcas. A Marques Soares fez um investimento de cerca de 200 mil euros no desenvolvimento do novo website. «A forte adesão a esta nova ferramenta de compras online vem reforçar o posicionamento da Marques Soares, como um espaço apostado nos produtos distintivos, assim como em marcas premium», destaca a retalhista em comunicado. Na plataforma, os clientes podem aceder a todos os artigos que se encontram nas lojas físicas, mantendo as vantagens de pagamento da Marques Soares.
3. Fastskin da Speedo entra em nova era
A marca australiana estabeleceu um acordo com a especialista suíça HeiQ para desenvolver a tecnologia de um novo tecido que tem como base a pele de tubarão. A tecnologia vai chegar à linha de swimwear da marca. A Speedo tem uma histórica ligação à alta competição, onde os nadadores necessitam de sentir o menor atrito possível para atingirem os níveis mais altos de velocidade debaixo de água. A tecnologia Fastskin reduz a fricção ao modificar a superfície do tecido ao nível microscópio. O tecido foi codesenvolvido com a HeiQ para proporcionar aos atletas uma maior amplitude de movimento e estabilidade no tronco, para que se sintam elevados na água e conservem resistência para as finalizações. «Depois de cerca de duas décadas de melhorias na nossa tecnologia Fastskin, estamos entusiasmados por nos ligarmos à HeiQ para oferecermos aos nossos atletas uma tecnologia de redução da fricção para aumentarem a sua velocidade. Trabalhámos com os nossos atletas e ouvimo-los para os ajudar a ter o fato que precisam para a melhor performance possível», afirma Rebecca Bennett, especialista de materiais na Speedo. «Estamos orgulhos por combinarmos o nosso profundo conhecimento em têxteis com a experiência da Speedo em swimwear para desenvolver uma inovação diferenciadora», acrescenta Carlo Centonze, CEO da HeiQ.
4. Mango reduz consumo de água
A retalhista espanhola está a apostar em novas técnicas na produção dos seus jeans para a estação primavera-verão 2019. Neste âmbito, a Mango garante que conseguiu reduzir até 10 litros de água consumida por peça. Em modelos como o Boy e o Straight o consumo de água caiu até aos 16,5 litros. Com o objetivo de apostar numa moda amiga do meio ambiente, a marca de moda analisou a pegada hídrica (o volume de água despendido na sua produção) de um par tradicional de jeans e verificou que a produção de algodão e os acabamentos representavam 90% do consumo de água. Nesse sentido, a Mango, por um lado, introduziu a tecnologia Ecowash, da empresa Jeanologia, que ajudou a reduzir o consumo de água, energia e produtos químicos, e, por outro lado, apostou na utilização de algodão BCI (Better Cotton Initiative) nas peças, que garante o uso de técnicas de cultivo de algodão sustentáveis, diminuindo o consumo de água e produtos químicos. Com a aplicação destas melhorias, a retalhista conseguiu que 38% da sua coleção de jeans desta estação tenha características sustentáveis. Para a próxima estação fria, o objetivo da Mango é que mais de metade da produção de jeans seja sustentável.
5. LVMH lança plataforma de blockchain
O conglomerado de luxo francês, em parceria com a Microsoft e a ConsenSys, vai lançar a Aura, uma plataforma de blockchain, que permitirá monitorizar os produtos e garantir a autenticidade dos artigos de luxo. A tecnologia será inicialmente usada pela Louis Vuitton, a primeira marca de luxo mundial a ultrapassar os 10 mil milhões de euros em vendas, e pelas fragrâncias da Christian Dior, aponta um comunicado da ConsenSys, especialista em software para blockchain. Atualmente, estão a ser estudadas as possibilidades de juntar à plataforma outras marcas do grupo, assim como outros conglomerados de luxo. «A plataforma está aberta a todas as marcas de luxo, sem intermediários, que irão poder beneficiar do grande potencial desta tecnologia», pode ler-se num documento que apresenta as marcas do grupo LVMH que participam na feira comercial VivaTech, que decorreu em Paris de 16 a 18 de maio. A plataforma irá permitir que se evidencie a origem dos produtos e rastrear o seu ciclo de vida, ajudando consequentemente a proteger a propriedade intelectual e combater a fraude, indica o documento. As marcas poderão escolher a informação que querem que conste nos “certificados” criados pela Aura, podendo destacar diferentes aspetos, como a origem das suas matérias-primas, por exemplo, enquanto outras poderão optar por se focar em serviços de alfaiataria ou programas de fidelização. Trata-se de uma ferramenta também útil para os consumidores mais preocupados com os processos produtivos ou com a origem das matérias-primas.
6. Barbie homenageada nos prémios CFDA
O estatuto da Barbie como ícone de moda mundial foi oficialmente confirmado pelo Council of Fashion Designers of America (CFDA). A mundialmente famosa boneca da Mattel – que celebra este ano 60 primaveras – será homenageada na próxima edição dos CFDA Fashion Awards, que terá lugar a 3 de junho em Brooklyn. Segundo o CFDA, a premiação é uma homenagem à «influência da Barbie na moda norte-americana e o seu papel como ícone inspirador em todo o mundo». Steven Kolb, presidente e CEO do CFDA considera que «a Barbie teve uma grande influência na moda e cultura dos EUA. A sua história toca pessoalmente a muitos membros do CFDA, que decidiram homenageá-la com um tributo especial», explica. A Barbie não é estranha ao mundo da moda, tendo colaborado com nomes como Oscar de la Renta, Vera Wang ou Tommy Hilfiger. Esta distinção foi anteriormente concedida a nomes como Michelle Obama, Tom Ford e Gloria Steinem.