Breves

  1. Ruy de Lacerda na Fespa 2019
  2. China leiloa stock de algodão até setembro
  3. Pepe Jeans dá mais um passo rumo à sustentabilidade
  4. Aranha tece vestuário de performance
  5. Justin Timberlake assina 2.ª coleção para a Levi’s
  6. Gucci quebra padrões de beleza

1. Ruy de Lacerda na Fespa 2019

A Ruy de Lacerda, que representa em Portugal marcas como a Epson e a Grunig, estará presente na próxima edição da Fespa. A feira dedicada à impressão e sinalética decorre de 14 a 17 de maio em Munique e contará com mais de 700 expositores. A Fespa tem sido um ponto de encontro obrigatório para conhecer as novas propostas tecnológicas e de consumíveis para a impressão digital de grande formato, serigrafia e estamparia têxtil e esta edição não deve ser exceção. Entre as novidades já anunciadas está a apresentação da nova série de impressoras por sublimação de tinta da HP.

2. China leiloa stock de algodão até setembro

O país asiático, o maior consumidor do mundo de algodão, está a leiloar 800 mil toneladas do seu stock da matéria-prima. De acordo com previsões do International Cotton Advisory Council (ICAC), o leilão do stock de algodão, que se iniciou a 5 de maio, irá decorrer até 30 de setembro. Diariamente são disponibilizadas 10 mil toneladas (em épocas anteriores, eram disponibilizadas 30 mil toneladas por dia). O ICAC estima que, na época 2018/2019, a China será o maior consumidor do mundo de algodão, atingindo 8,45 milhões de toneladas e que os EUA irão permanecer como o maior exportador mundial, apesar das taxas impostas pela China. As taxas de 25% aplicadas sobre o algodão produzido nos EUA, em julho de 2018, conduziram a alterações no modo como a matéria-prima circula até à China, refere o ICAC. As importações chinesas de algodão dos EUA diminuíram e há outros países a surgir como alternativa, nomeadamente a Austrália e o Brasil. A Austrália – que exportou 280 mil toneladas para a China na temporada 2017/2018 – só até março deste ano já exportou mais de 440 mil toneladas para o país asiático. De igual modo, o Brasil – que, na época 2017/2018, enviou 82 mil toneladas de algodão para a China – já exportou 380 mil toneladas até março de 2019. Além destes, houve outros países que aumentaram as suas exportações de algodão para a China, nomeadamente Índia, Benim, Sudão, Grécia, Camarões, Burkina Faso e Mali.

3. Pepe Jeans dá mais um passo rumo à sustentabilidade

Após o lançamento da colaboração Wiser Wash x Pepe Jeans, a marca britânica continua a crescer no âmbito do Tru-Blu, o seu programa de inovação ecologicamente responsável. A marca lançou uma nova coleção que inclui peças produzidas com fibras recicladas e que elimina resíduos químicos associados. A partir de jeans clássicos, casacos e t-shirts com o slogan “Be Life”, onde as tonalidades de azul e branco se misturam, a coleção foi pensada «para criar visuais urbanos e descontraídos», explica a empresa. Com certificados de instituições como a Global Recycle Standard, a Organic Content Standard e a The Better Cotton Initiative, a Pepe Jeans garante que a coleção cápsula atinge um nível mais alto de exigência. «Os produtos utilizados correspondem aos elevados padrões da indústria sustentável, uma vez que recorrem a tecidos reciclados e a processos de transformação responsáveis, com zero lixos químicos associados e que contribuem na redução do consumo de água», assegura a Pepe Jeans.

4. Aranha tece vestuário de performance

A Polaterc, em parceria com a Kraig Biocraft Laboratories, que desenvolve fibras com base na seda de aranha, pretende levar esta matéria-prima para o mercado do vestuário de performance. As duas empresas têm trabalhado juntas desde 2016 para aplicar as características da seda de aranha em fios para artigos têxteis de uso militar. Contudo, a Kraig Biocraft Laboratories defende que «a seda de aranha, com as suas características superiores, tem o potencial de ultrapassar a atual geração de fibras de alta performance». Sendo uma das fibras mais resistentes produzidas na natureza, a produção escalável e rentável da seda de aranha faz dela o “Santo Graal” da ciência de materiais. A Kraig Biocraft Laboratories detém a patente de utilização de genes de seda de aranha em bichos-da-seda, que, garante, é o único modo de produzir em massa estas fibras de modo rentável e responsável. «Juntarmo-nos a um líder da indústria como a Polartec é uma verdadeira aprovação da nossa abordagem, que promete desbloquear o potencial de produção comercial de seda de aranha», afirma Kim Thompson, fundador e CEO da Kraig Biocraft Laboratories. Já Gary Smith, CEO da Polartec, afirma que «este projeto conjuga duas das nossas principais missões de inovação: oferecer têxteis de alta qualidade aos militares da nossa nação e o investimento numa linha de produtos totalmente biodegradável».

5. Justin Timberlake assina 2.ª coleção para a Levi’s

Para a primavera 2019, o músico norte-americano inspirou-se na cidade de Memphis, a sua cidade natal, naquela que é a sua segunda colaboração com a Levi’s. «Memphis e a música fazem parte de mim. Agora também fazem parte desta coleção, que traz de volta lugares que marcaram a minha infância», explica Justin Timberlake. A colaboração apresenta novas versões de modelos clássicos da Levi’s. Além disso, a denominada Fresh Leaves apresenta-se como uma espécie de guia não-oficial da cidade do músico. Elementos da coleção remetem para marcos da cidade, tais como a montanha-russa Zippin Pippin no antigo East End Park, a pista de patinagem Skateland e até a Tigers Basketball – a equipa de basquetebol da Universidade local. Depois da colaboração no ano passado, Timberlake e a Levi’s deram uma nova cara à coleção Fresh Leaves. «Como ícone americano, Justin é o parceiro ideal para a Levi’s. Esta coleção é uma celebração da sua cidade natal e uma personificação autêntica da música e da identidade americana. Esta nova versão da coleção conjuga a cidade com o legado da Levi’s. Entre várias peças emblemáticas, conta com a versão atualizada do modelo 501: os novos 501 slim taper», revela Jennifer Sey, diretora de marketing da Levi Strauss & Co.

6. Gucci quebra padrões de beleza

A casa de moda italiana lançou a sua primeira coleção de batons com uma campanha onde não há espaço para a perfeição. Alessandro Michele, o diretor criativo da Gucci, esteve envolvido no desenvolvimento da gama de batons e decidiu destacar e não cobrir as imperfeições nas faces das modelos envolvidas. Os lábios das modelos da nova coleção, representadas em fotografias com enquadramento fechado, são totalmente diferentes das habitualmente apresentadas em campanhas para produtos de maquilhagem. Ao contrário do que é usual, os dentes das modelos não são perfeitos e não brilham, nem são totalmente brancos. Mesmo na pele em volta dos lábios são visíveis algumas imperfeições. Noutras palavras, as modelos retratam mulheres comuns, com as suas normais imperfeições, que acabam por se tornar características atrativas. Para a campanha, Alessandro Michele recorreu a embaixadores com um estilo pouco convencional, como a artista punk Dani Miller, que surge lado a lado com as modelos Majak, Mae Lapres e Ellia Sophia. As quatro jovens foram fotografadas por Martin Parr. A coleção Gucci Beauty inclui 58 diferentes tons, com diversos tipos de acabamento.