- Gateway renova linha antifurto
- Centros comerciais debatem futuro em Lisboa
- Inverno quente afeta Fast Retailing
- Coleção Opening Cerimony X Lacoste à venda
- Lord Jack & Friends junta universo masculino numa loja
- 29 exposições e 144 artistas no FEA
1. Gateway renova linha antifurto
A empresa especialista no fabrico, comercialização e instalação de soluções antifurto para redução das quebras no retalho está a renovar a oferta de soluções Zips!, que corresponde a sistemas avançados de proteção de acessórios eletrónicos e outros produtos no retalho. Segundo a Gateway Portugal, «a inovadora gama Zips! permite diferenciar-se das restantes devido à possibilidade de na mesma solução adicionar alimentação ou aumentar o grau de segurança, sendo por isso a primeira solução de Zips escalável». A nova gama, pensada para produtos como computadores portáteis, acessórios de gaming, máquinas fotográficas digitais, colunas portáteis ou smartwatches, é ainda compatível com outras soluções. «É uma solução que permite, por exemplo, dar a conhecer dispositivos do segmento de Casa Inteligente (IoT), já que suporta dispositivos das mais diferentes formas e dimensões e permite a utilização de uma unidade de alarme, garantindo ainda uma integração total com a plataforma Zips e com o ecossistema InVue OneKEY», acrescenta a empresa em comunicado.
2. Centros comerciais debatem futuro em Lisboa
“O mundo em mudança” é o tema do VI Congresso da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), que se realiza em Lisboa, no Museu do Oriente, nos dias 28 e 29 de maio. «este congresso será um momento importante de reflexão e antecipação perante um mercado cada vez mais competitivo e favorável à inovação. O evento reunirá os principais atores do retalho imobiliário do mercado português e internacional para cruzar ideias e discutir o sector num plano global», explica António Sampaio de Mattos, presidente da APCC. «Esta discussão é ainda mais importante num contexto em que a indústria do retalho imobiliário se assume como motor da inovação no sector, seja do ponto de vista dos serviços que os centros comerciais colocam ao dispor dos consumidores, seja, por exemplo, no campo da sustentabilidade», acrescenta. O congresso, que marca ainda o 35.º aniversário da associação, conta, como oradores, com o Comissário Europeu Carlos Moedas, cuja intervenção versará sobre o tema “A inovação como motor da mudança”, com o futurista Gerg Leonhard, o consultor Ken Hughes, especialista em comportamento do consumidor, e o marketer JJ Delgado, que foi responsável pelos serviços de marketing da Amazon para a Europa do Sul entre 2014 e 2017. Segundo a APCC, o sector é responsável por mais de 100 mil postos de trabalho em Portugal e os 84 centros comerciais associados – entre os quais se encontram a Klépierre, a Mundicenter ou a Sonae Sierra – foram responsáveis, em 2018, por vendas na ordem dos 10 mil milhões de euros (+4,7% em relação a 2017) e receberam 560 milhões de visitas (+4,5% em comparação com o ano anterior).
3. Inverno quente afeta Fast Retailing
Devido aos descontos que afetaram o vestuário de inverno, a Fast Retailing Co, que detém a Uniqlo, diminuiu a sua estimativa de crescimento anual, apesar de o lucro do segundo trimestre ter sido mais alto do que o esperado. Para o ano fiscal que termina em agosto, a Fast Retailing estima que os lucros operacionais sejam de 260 mil milhões de ienes (2,07 mil milhões de euros), uma diminuição em relação à estimativa anterior, que era de 270 mil milhões de ienes. Contudo, no segundo trimestre, a retalhista registou uma subida no lucro operacional, que atingiu os 68 mil milhões de ienes, em relação aos 57 mil milhões de ienes do ano anterior, um crescimento suscitado pelo mercado chinês e pelo comércio eletrónico. A subida do lucro operacional também superou as estimativas de seis analistas questionados pela Refinitiv, que era de 64 mil milhões de ienes. O lucro operacional da Uniqlo, na China, tem crescido a dois dígitos, nos últimos trimestres, apesar das preocupações em relação ao abrandamento da economia. No último ano fiscal, a empresa inaugurou 78 lojas físicas na China, atingindo as 633, enquanto, no Japão, encerrou 4 lojas, ficando com 827. A Fast Retailing revelou uma descida surpresa nos lucros, no primeiro trimestre, devido às temperaturas mais altas que afetaram as vendas de inverno.
4. Coleção Opening Cerimony X Lacoste à venda
A coleção-cápsula Opening Cerimony X Lacoste está já à venda nas lojas da Opening Ceremony, em alguns pontos de venda selecionados da Lacoste e em lacoste.com. A coleção-cápsula para a primavera-verão é composta por artigos unissexo, incluindo polos, camisolas, t-shirts e um vestido. A coleção «parte dos códigos da roupa desportiva para uma linguagem mais contemporânea», indica a Lacoste em comunicado, apresentando-se como divertida, versátil e colorida. O crocodilo da Lacoste, bordado em fio dourado brilhante, está presente em todas as peças.
5. Lord Jack & Friends junta universo masculino numa loja
Fundada pela designer Marta Vieira Pinto, a Lord Jack & Friends é, ao mesmo tempo, uma loja de vestuário e acessórios para homem, uma barbearia vintage e um atelier para jovens designers. O espaço, localizado em Vila Nova de Famalicão, pretende ser um ponto de paragem obrigatório para «homens ousados, que têm um gosto arrojado e estão atentos aos pormenores. A moda não é simplesmente vestir. É deixar transparecer a identidade de cada um. A nossa mais-valia é criar peças para o cliente usar aquilo que mais gosta, por isso, permitimos que ele escolha os tecidos do interior e do exterior de um blazer, o bordado das calças ou o pin das lapelas, por exemplo», explica a designer em comunicado. As peças, de inspiração no streetstyle, incluem blazers, camisas, calças, coletes e acessórios, a maioria de edição limitada. «Sempre tive um gosto especial em criar peças para os homens. Acredito que eles dão mais valor aos modelos exclusivos e de qualidade», refere Marta Vieira Pinto, que conta com o apoio do Famalicão Made IN para o negócio. Além do vestuário e da barbearia, a Lord Jack & Friends contempla ainda um espaço onde jovens designers podem desenvolver as suas coleções.
6. 29 exposições e 144 artistas no FEA
A segunda edição do FEA – Festival dos Espaços dos Artistas, que se realiza de 14 a 18 de maio em Lisboa, junta 144 artistas em 29 exposições, dispersas por 27 localizações na área urbana de Lisboa. A par com artistas reputados, como Fernanda Fragateiro, Gabriela Albergaria, Miguel Palma, Noé Sendas e Tatiana Macedo, há nomes emergentes das artes plásticas, nomeadamente Louis Heilbronn, Inês Brites, Primeira Desordem, Catarina de Oliveira, Gioia di Girolamo, Pedro Cabrita Paiva, David Gonçalves, Clara Imbert, Michael Bennett, Giorgio Cellini, Inês Teles, Teresa Braula Reis, Mauro Ventura, Carolina Pimenta e André Trindade. O objetivo, explica a organização, é «oferecer ao público um panorama sobre a pesquisa artística independente lisboeta e proporcionar uma abordagem dinâmica e vital à arte contemporânea, que aqui é exposta em contextos incomuns, numa altura em que a cidade fervilha “arte”, com eventos como a Arco Lisboa, e também quer desenvolver momentos de colaboração, experimentação e autonomia dentro do sistema da arte». O festival «pretende abrir um novo tipo de diálogo entre os artistas e a cidade, destacando a necessidade de um debate mais real entre a arte contemporânea e a sociedade», refere Rebecca Moccia, diretora artística do FEA. O festival contempla ainda várias conferências, entre artistas e agentes artísticos, eventos e performances, num programa com entrada gratuito que deverá ser revelado em breve.