- Gateway e Hikvision de volta à estrada
- Exportações de algodão egípcio crescem 45%
- Mango lança concurso de fotografia
- Portuguese Makers regressa a Lisboa
- Teemill produz uma t-shirt por segundo
- Vestir a mesa na Covilhã
1. Gateway e Hikvision de volta à estrada
Organizado pela Gateway Portugal, e pela Hikvision, está aí a segunda edição do Convergence Truckshow, que leva soluções de segurança global às diferentes áreas geográficas onde as duas empresas atuam. No total, o périplo envolve 11 cidades de Portugal e Espanha. Em Lisboa, o roadshow decorrerá no Centro de Congressos do Estoril, no dia 14 de março, e no Porto terá lugar no Europarque, a 18 de março. Enquanto em 2018 o roadshow exibiu, fundamentalmente, equipamentos baseados na mais recente tecnologia desenvolvida com base em Inteligência Artificial, este ano o evento irá concentrar-se em equipamentos com maior rotação e a convergência de todos eles numa plataforma singular. Tendo em conta a aposta na convergência de todos os elementos (CCTV, Intercomunicador, Controle de Acesso e Intrusão) numa única plataforma, por parte da Gateway Portugal, neste evento, o foco estará no futuro da segurança: a Internet das Coisas. Outro dos eixos centrais do roadshow é o software oferecido pela Hikvision e as suas opções, tanto na gestão de vídeo como a nível da convergência de todos os elementos de segurança do Hik-Connect e a sua acessibilidade a partir de dispositivos móveis.
2. Exportações de algodão egípcio crescem 45%
De acordo com a Agência Central de Mobilização Pública e Estatística (CAPMAS na sigla inglesa), as exportações de algodão no Egito aumentaram cerca de 45%, para quase 19 mil de toneladas, entre setembro e novembro de 2018. A CAPMAS atribui o crescimento ao aumento da produção de algodão no país. Contudo, o consumo doméstico de algodão caiu 42,2%, para cerca de 2.570 toneladas, que a CAMPAS atribui à suspensão da produção em algumas empresas têxteis. A quantidade de algodão descaroçado atingiu as 57 mil toneladas, representando um aumento de 11,1%. Este valor, segundo a CAPMAS, teve a ver com a acumulação de colheita da temporada anterior. A Associação de Algodão do Egito e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial anunciaram uma iniciativa conjunta para potenciar a produção sustentável e melhorar as conduções dos trabalhadores da cadeia de aprovisionamento da marca Egyptian Cotton. O Egyptian Cotton Project contará com a colaboração dos mesmos num lançamento da Better Cotton Initiative (BCI), pela primeira vez, no Egito. O algodão egípcio é globalmente reconhecido como uma matéria-prima nobre. Recentemente, um inquérito aos consumidores dos EUA revelou que a marca Egyptian Cotton é a que os cidadãos mais associam à qualidade e pela qual estão dispostas a pagar mais, a frente do algodão Pima, Turco e Supima.
3. Mango lança concurso de fotografia
No âmbito da mais recente campanha, denominada New Voices, a retalhista espanhola lançou um concurso de fotografia. O júri, composto pela embaixadora da marca, Sofia Sánchez de Betak, o fotógrafo Dan Martensen, a stylist Aleksandra Woroniecka e a equipa da Mango, irá selecionar o grande vencedor de um concurso que terá como prémio a realização de uma sessão fotográfica para a marca e o valor de 10.000 euros. Para concorrerem, os participantes terão de preencher os seus dados no formulário disponível no site da Mango até 14 de abril e anexar o seu portfólio. Para além disso, terão de partilhar uma fotografia do seu trabalho no Instagram, com o hashtag oficial #MangoNewVoices e identificar a marca. O vencedor será dado a conhecer a 19 de abril nas redes sociais da retalhista.
4. Portuguese Makers regressa a Lisboa
Entre 30 e 31 de março, a iniciativa está de volta à capital, nomeadamente ao Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, para juntar profissionais da produção artesanal com amadores, num workshop de cestas de verga com o apoio da Toino Abel. Depois de duas edições, a primeira em Cascais, na Casa de Santa Maria, e a segunda no Porto, na Fundação de Serralves, o Portuguese Makers Weekend regressa a Lisboa. «Um dos grandes objetivos desta iniciativa é dar a conhecer marcas e técnicas de produção portuguesas. Nestas edições sentimos que conseguimos dar uma cara e uma história às marcas que estão presentes no evento, criando uma ligação muito especial entre os participantes e os nossos parceiros. É uma experiência muito forte para ambos e que certamente nunca irão esquecer. Para esta edição quisemos trazer um material muito solicitado pelos nossos participantes em edições anteriores. Estamos muito entusiasmados e temos a certeza de que irão sair objetos muito originais», revela Vasco Braga da Costa, cofundador da Portuguese Makers. Os bilhetes para o evento já se encontram disponíveis no site da organização.
5. Teemill produz uma t-shirt por segundo
A produtora britânica de t-shirts obteve um pacote de financiamento do Lloyds Bank, que lhe irá permitir aumentar a sua capacidade produtiva em dez vezes, possibilitando a produção de uma peça por segundo. A Teemill desenvolveu uma cadeia de aprovisionamento que não utiliza plástico e onde todos os artigos podem ser devolvidos quando estiverem gastos em troca de crédito a gastar na mesma. Com o apoio da iniciativa de crescimento financeiro sustentável promovida pelo Lloyds Bank, que apoia empresas na redução da sua pegada ecológica, a Teemill adquiriu uma fábrica com cerca de 14 mil metros quadrados, expandindo a sua atividade na Ilha de Wight. A aquisição irá permitir a criação de 100 novos postos de trabalho ao longo dos próximos três anos, fazendo com que a empresa atinja um efetivo de 175 trabalhadores. A Teemill produz t-shirts personalizadas em algodão orgânico na sua fábrica e permite que os consumidores criem a sua própria marca e vendam partes de cima através da sua plataforma online. A empresa modernizou a produção de t-shirts, desenvolvendo métodos eficientes que fazem com que a sustentabilidade seja economicamente acessível através da robótica e da Inteligência Artificial. O seu mais recente projeto incluiu a construção de um campus moderno e a expansão da atual unidade de produção de energia solar, que alimenta a sua maquinaria. Rob Drake-Knight, cofundador da empresa, afirma que a «tecnologia da Teemill envolve os cidadãos que querem ser parte da solução e não parte do problema da indústria da moda. Esperamos que a tendência da moda sustentável persista à medida que as pessoas tomam decisões mais conscientes no quotidiano e a tecnologia permite estas melhorias. O novo espaço irá fazer com que possamos ir de encontro ao aumento da procura, bem como criar oportunidades de emprego para pessoas da região».
6. Vestir a mesa na Covilhã
No próximo dia 22 de março, o Auditório da Real Fábrica Veiga do Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior acolhe o lançamento da obra “Vestir a Mesa: Têxteis de Mesa do séc. XV ao XX”, de Ana Marques Pereira, médica e investigadora da história da alimentação e práticas alimentares. Segundo a organização, a obra surge para colmatar a ausência de informação sobre as artes têxteis quando se aborda a mesa em geral ou as artes da mesa. A autora debruça-se, ao longo do livro, nos tecidos, nos corantes, nos bordados, nas rendas, nos enxovais e na valorização do branco e nas formas de o preservar. Aborda, igualmente, a evolução histórica e o papel social dos têxteis de mesa, incluindo, no final, a bibliografia e um glossário para melhor compreensão do tema. A apresentação do livro “Vestir a Mesa: Têxteis de Mesa do séc. XV ao XX” contará com a presença da autora, Ana Marques Pereira, de Isabel Maria Fernandes, autora do prefácio e Diretora do Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães, e ainda do escritor Manuel da Silva Ramos. A entrada é livre.