Breves

  1. Luís Onofre lidera calçado europeu
  2. Nova marca 100% portuguesa de meias
  3. As cores do verão de Miguel Vieira
  4. 2019 é o ano da expansão da Mango
  5. Burberry entusiasma e transforma-se
  6. WestMister ruma a sul

1. Luís Onofre lidera calçado europeu

Luís Onofre será, a partir de 24 de maio, o novo presidente da Confederação Europeia da Indústria de Calçado (CEC). O anúncio foi feito ontem, 10 de fevereiro, pela Apiccaps – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos na feira de calçado Micam, em Milão. A CEC tem sede em Bruxelas e representa toda a indústria europeia, composta por cerca de 21 mil empresas, que em conjunto empregam mais de 278 mil pessoas. O empresário, que é também, desde maio de 2017, presidente da Apiccaps, irá suceder ao italiano Cleto Sacripanti e será o segundo português a liderar a CEC, depois de Fortunato Frederico, que no início do milénio ocupou o cargo durante dois anos.

2. Nova marca 100% portuguesa de meias

Há uma nova marca de meias “made in Portugal” que, criada há três meses, já vende para 10 países. A marca online propõe meias «para o homem moderno, sofisticado e que não tem receio de quebrar as regras», refere a Captain Socks em comunicado. A inspiração para os ícones representados nas meias deriva de paixões masculinas, contando, para tal, na sua primeira edição, com seis modelos, disponíveis em duas cores: The Barbershop, com o símbolo de barbearia e o bigode, Fitness Motivation, numa alusão à prática desportiva em ginásio, Cheers, para os amantes de Vinho do Porto e em referência à cidade onde a marca foi criada, Coffee Break, para quem anseia por um, Fly Away, para inspiração nas próximas viagens e The Lighthouse «para estar sempre bem vestido no caminho que deve percorrer», escreve a insígnia. As meias são desenhadas por Tiago Monteiro, fundador da marca, que defende «a criação de meias enquanto espelho dos hobbies, paixões ou ocupações masculinas, daí a escolha dos ícones que são representados, sempre de uma forma minimalista», pode ler-se no comunicado. A produção das meias é feita na My Dara International, empresa situada em Lousã. Neste processo destacam-se «o uso de produtos de qualidade, como o algodão penteado, bem como de máquinas de 200 agulhas, sem costuras e com um punho que não aperta na canela da perna. Assim, alia-se a parte estética a um produto confortável», esclarece a Captain Socks.

3. As cores do verão de Miguel Vieira

A Pop Art foi uma das inspirações para a abordagem da campanha Men & Shoes, de Miguel Vieira. Para o verão que se avizinha, a coleção do criador de moda «celebra a ousadia da cor e os seus contrastes, numa abordagem inspirada pela Por Art e por um contexto estético bastante urbano», revela a marca em comunicado. Depois da apresentação a coleção de outono/inverno 2019-2020 em Milão, na nova campanha, fotografada por Victor Hugo, «as ilustrações vintage dão vida às cores primárias, em silhuetas que assumem um tom de streetwear couture», destaca.

4. 2019 é o ano da expansão da Mango

A gigante espanhola pretende, este ano, aumentar mais de 60 mil metros quadrados de espaço de lojas. A Mango iniciou 2019 a anunciar os seus planos de crescimento, revelando ainda que irá atingir os objetivos de venda online um ano antes do previsto. A expansão física ficará dividida entre lojas próprias (27, que representam 25% do novo espaço) e franchises (75%). Os locais e as regiões não foram divulgadas, mas a Mango garante que irá continuar «a implementar um modelo de retalho que se baseia na abertura de lojas amplas, em paralelo com o encerramento de lojas mais pequenas». O modelo franchise representa atualmente 55% do espaço total da Mango. A retalhista divulgou ainda que, desde 2012, aquando do início do seu programa de transformação da rede de lojas, alargou o seu espaço em cerca de 30 mil metros quadrados e o tamanho médio das suas lojas cresceu 54%. A Mango estima ainda que as vendas online em 2019 representem 20% do volume de negócios, uma meta que a empresa apenas esperava alcançar no próximo ano. No ano passado, as vendas por comércio eletrónico constituíram 15,5% do total de vendas, e, em 2017, 15,4%. Em 2018, as vendas aceleraram e, atualmente, a Mango vende online em mais de 80 países e tem vindo a investir, ao longo do último ano, no aumento da acessibilidade dos seus sites, através de funcionalidades novas com a Inteligência Artificial e ferramentas de personalização.

5. Burberry entusiasma e transforma-se

A casa de moda britânica garante que existe «entusiasmo entre os consumidores», que vai além do lançamento da coleção de estreia de Riccardo Tisci. A performance no terceiro trimestre de 2018 não foi muito positiva, pelo menos em termos de números. O plano de transformação da Burberry é ainda um trabalho em curso, numa altura em que os resultados de 2018 foram de encontro ao esperado, acabando com eventuais preocupações em relação às vendas na China. As vendas para o trimestre até 29 de dezembro caíram 2%, nas moedas atuais, para 711 milhões de libras (cerca de 812 milhões de euros). No mesmo período, as vendas comparáveis aumentaram 1%, abaixo da subida de 2% no ano passado. A região Ásia Pacífico cresceu, beneficiando do mercado chinês, e a Europa, o Médio Oriente, a Índia e África registaram «um pequeno aumento nos gastos dos turistas de trimestre em trimestre», e a região dos EUA «sofreu o impacto de uma menor uma adesão», revela a empresa. «Estou satisfeito com o nosso progresso no trimestre, continuamos a criar entusiasmo em volta da nossa visão criativa e a mudar a perceção dos consumidores da Burberry», afirma o CEO Marco Gobbetti. A Burberry «continuou a mudar as perceções do consumidor da marca, potenciando aumentos na envolvência digital e na aprovação de influencers importantes», acrescenta. Em novembro, a casa de moda registrou um aumento de 42% no lucro líquido, apesar do ligeiro decréscimo na receita.

6. WestMister ruma a sul

O Algarve foi a fonte de inspiração para a nova coleção da WestMister. A marca portuguesa de meias apresentou novos modelos que invocam «o casario tradicional, as suas tonalidades e justaposições em contradição com o Algarve cosmopolita e refinado, das praias à serra, do peixe na brasa aos cocktails junto à piscina», refere em comunicado. Entre os modelos sugeridos pela marca, que conta com 60 pontos de venda em Portugal e 15 internacionais, entre a Europa e a América do Norte, estão propostas com golfinhos, ondas, cocktails, bolinhas, guarda-sóis, folhas e palmeiras.