- H&M regressa ao crescimento
- Pacifique Sud chega a Viana de Castelo
- Amazon ultrapassa Walmart no vestuário
- Stella McCartney e adidas unidas contra a crueldade animal
- Novo site da Aly John convence
- Sara Sampaio dá a cara pela Joe’s Jeans
1. H&M regressa ao crescimento
A H&M recuperou a sua trajetória ascendente, depois de dois trimestres consecutivos sem crescimento nas vendas. As vendas do grupo, incluindo IVA, aumentaram 9%, para 64,8 milhões de coroas suecas (cerca de 6,2 milhões de euros), em comparação com os 59,4 milhões de coroas suecas no mesmo período do ano anterior. Excluindo IVA, as vendas ascenderam a 55,8 milhões de coroas suecas, em comparação com 51,2 milhões de coroas suecas no ano passado. Em moeda local, as vendas, incluindo IVA, aumentaram 4%. Nos últimos anos, a H&M tem lutado contra a desaceleração nas vendas e a queda nos lucros resultantes das mudanças nas necessidades dos consumidores. No início de 2018, no despertar de um ano dececionante, a retalhista sueca identificou três áreas de ação, que incluíram mais investimentos na sua cadeia de aprovisionamento e o lançamento de um site de moda com descontos, denominado Afound. Na divulgação dos resultados, o grupo afirmou que esta transição contribuiu para «uma melhoria gradual nas vendas». No entanto, ressalvou que o desenvolvimento das vendas e dos custos em alguns dos mercados importantes, como os EUA, França, Itália e Bélgica, foram «consideravelmente afetados» no período, por questões relacionadas com a implementação de novos sistemas logísticos na primavera. Os novos sistemas possibilitarão uma cadeia de aprovisionamento mais rápida e eficiente, bem como uma integração contínua das lojas físicas e do online. O grupo publicará o relatório de contas para os nove meses a 27 de setembro.
2. Pacifique Sud chega a Viana de Castelo
A Pacifique Sud continua a sua expansão em Portugal. A marca de vestuário para desportistas chegou ao SPOT49, que abriu as suas portas ao público no passado dia 8 de setembro, na marginal do Rio Lima, em pleno centro histórico de Viana do Castelo. Em comunicado, o responsável comercial da marca, João Freitas, refere que este «é um espaço que está vocacionado para clientes mais ativos, que apreciam o ar livre. A loja aproveita as condições naturais em que está inserida (rio e montanha) permitindo aos seus clientes o aluguer de equipamentos para a prática de atividades desportivas náuticas (Stand Up Paddle) e terrestres (Bike, Skate, etc..). Um serviço complementar à oferta de vestuário e acessórios técnicos para as diversas práticas desportivas». Já para uma das sócias da marca, Raquel Ribeiro, «este novo espaço vem alavancar ainda mais o crescimento da marca nesta região, que nos é tão querida. Logicamente que quando surgiu a oportunidade de marcarmos presença na SPOT49, aceitamos prontamente o desafio. Será mais uma forma de continuarmos a nossa estratégia de promoção da marca internacionalmente e de crescimento no nosso segmento de mercado a nível nacional». Em 2017, a Pacifique Sud registou uma taxa de crescimento a três dígitos e «em 2018 os dois dígitos já estão assegurados, mas a ambição é chegar aos três», adianta João Freitas.
3. Amazon ultrapassa Walmart no vestuário
A Amazon vai tornar-se a maior retalhista de vestuário nos EUA em 2018, de acordo com os analistas da Wells Fargo. Espera-se que as vendas brutas de vestuário e calçado na Amazon superem os 30 mil milhões de dólares (cerca de 26 mil milhões de euros), enquanto as da Walmart deverão rondar os 20 mil milhões de dólares. «A Amazon domina o mercado online para vestuário e calçado, com uma quota de 35%, o que corresponde a quatro vezes mais do que o segundo maior retalhista mundial. Tem uma quota de mercado notavelmente alta no mercado total de vestuário e calçado nos EUA», explica o analista Ike Boruchow da Wells Fargo, numa nota citada pela CNBC. «O valor bruto dos artigos de vestuário e calçado vendido nas plataformas da Amazon chegou aos 25 mil milhões de dólares em 2017», acrescenta, o que representa um aumento de cinco a seis vezes em comparação com a quantidade vendida pela empresa há cinco anos. Além disso, os analistas do Citigroup preveem que o número de assinantes do serviço Prime da Amazon atinja os 275 milhões na próxima década.
4. Stella McCartney e adidas unidas contra a crueldade animal
Stella McCartney, parceira da adidas há 13 anos, criou a primeira linha mundial de ténis Stan Smith amiga dos animais e do ambiente. Os ténis assinados pela designer britânica não foram testados em animais, não têm nenhum produto de origem animal na sua composição e foram produzidos sem prejudicar o meio ambiente. Os Stan Smith, mundialmente adorados desde que foram relançados em 2008, chegam agora em pele vegan, ou, mais especificamente, em poliéster reciclado. As sapatilhas mantêm as características principais dos Stan Smith, com alguns detalhes que refletem a marca de Stella McCartney. O perfil de Stan Smith permanece na lingueta direita, já a da esquerda exibe um retrato da própria designer. Além disso, em vez da assinatura de três riscas que aparece nos produtos convencionais, as sapatilhas têm três faixas de estrelas recortadas. O calcanhar tem apontamentos de azul e bordeaux, carimbada com o logótipo de McCartney. «Sou fã do modelo original tal como quase toda a gente. Os Stan Smith têm um design incrível que resistiu ao teste do tempo», afirma a designer. A colaboração anterior entre a adidas e Stella McCartney incluiu calçado em couro sintético, malha e plástico reciclado. «Temos colaborado com a adidas há muitos anos, então senti que esta seria uma forma maravilhosa de chegar a um público amplo e ajudá-los a perceber que não é necessário ter calçado de couro ou com produtos animais para ter um produto incrível e icónico», resume Stella McCartney.
5. Novo site da Aly John convence
O novo site da Aly John está a agradar as clientes, com a marca a garantir que a nova loja online, lançada recentemente, está a ter resultados muito positivos. «O nosso objetivo passou por melhorar o site para facultar aos nossos consumidores uma experiência mais fácil e cómoda, para comprar em qualquer momento e através de qualquer dispositivo», afirma João Lamosa, diretor criativo da marca, em comunicado. As reações à nova plataforma têm superado as expectativas da marca, verificando-se um maior tráfego e comentários positivos por parte das clientes, nomeadamente em relação às manequins presentes no site. As clientes afirmam sentir-se mais seguras na escolha da peça por verem alguém mais parecido com elas a usar o produto. A Aly John adotou esta nova estratégia no âmbito da sua proposta de valor de “denim verdadeiro para mulheres reais”.
6. Sara Sampaio dá a cara pela Joe’s Jeans
A Joe’s Jeans contratou a modelo portuguesa Sara Sampaio para ser a cara da sua mais recente campanha. A modelo segue assim as pegadas de Taylor Hill e Bella Hadid, duas anteriores embaixadoras da marca. A coleção para o outono de 2018 conta com novas silhuetas de denim, couro e malhas. A modelo portuguesa (que tem quase 7 milhões de seguidores no Instagram) foi fotografada por Mike Rosenthal numa seleção de jeans e produtos de lifestyle em Los Angeles. Karen Castellano, diretora da divisão de moda do Sequential Brands Group, que detém a marca Joe’s Jeans, afirma em comunicado que Sara Sampaio é uma «maravilhosa adição ao legado de nomes que já passaram pelas campanhas da marca ao longo dos últimos anos. Uma ‘joe’s girls’, Sara emana confiança e feminilidade. Estamos entusiasmados com esta parceria e para ver onde ela leva a marca». Quanto à escolha da portuguesa, tanto Castellano como Suzy Biszantz, CEO da marca, não mencionaram o trabalho humanitário de Sara Sampaio, que tem sido um critério na escolha de modelos, mas sublinharam a sua «beleza icónica, que personifica a mulher Joe’s com um perfil internacional, que complementa o crescimento mundial da marca». A coleção de outono chegou este mês às lojas e ao site da marca.