Breves

  1. H&M lança marca para mercado sueco
  2. Vietname estima exportar €171 mil milhões em 2035
  3. Alibaba investe em logística
  4. Grupos franceses dominam sector do luxo
  5. Spinnova produz fibras sustentáveis
  6. Carrefour testa loja do futuro

6. H&M lança marca para mercado sueco

A H&M está a inovar com as insígnias que lançou na área do retalho, primeiro com a Nyden e depois com a cadeia de moda Afound. Neste último caso, rejeitou a tradicional abertura em Londres, seguida de outras grandes cidades mundiais, focando-se, em vez disso, em localizações domésticas, na Suécia. A H&M prevê ainda abrir mais pontos de venda da Afound no seu país de origem este ano. Estocolmo e Malmö estão no topo da lista, ao mesmo tempo que a loja online. A Afound é uma cadeia de lojas que tem como objetivo a venda produtos de moda a preços baixos e outros produtos de lifestyle. Mattias Ekberg explicou que a Afound é «um marketplace inovador no segmento dos preços baixos, com uma oferta relevante e inspiradora». O diretor criativo salientou que «ainda que algumas pessoas nos possam chamar outlet, a nossa visão para o consumidor é que somos um paraíso de estilo e oportunidades». A cadeia promete marcas «atraentes a bons preços».

5. Vietname estima exportar €171 mil milhões em 2035

O Vietname exportou, em 2017, 31,2 mil milhões de dólares (26,7 mil milhões de euros) em têxteis e vestuário, um aumento de 10,2% face ao ano anterior. Já este ano, o país espera vendas para os mercados externos no valor de 34,5 mil milhões de dólares (29,5 mil milhões de euros), tendo em conta um enfoque crescente em destinos como a Austrália e a Rússia. O Vietname, aliás, estima que em 2035 venha a expedir 200 mil milhões de euros (171 mil milhões de euros) em têxteis e vestuário. Segundo Vu Duc Giang, presidente da Vinatex – Vietnam National Textile and Garment Group) as novas unidades de produção têxtil vietnamitas estão equipadas com máquinas modernas e um nível automatização elevado, o que implica menos trabalhadores. Na indústria do vestuário, no entanto, isto é mais complicado de atingir, mas algumas fábricas estão a incorporar maior automação e a conseguir obter mais valor acrescentado. A venda de fio para o mercado chinês, assim como a decisão de entrar para a Comprehensive and Progressive Pacific Partnership (CPTPP) trouxeram resultados positivos para as exportações de têxteis e vestuário do Vietname. No primeiro trimestre de 2018, o sector registou já um crescimento de 15,4%, sendo que o principal mercado continua a ser o Japão.

4. Alibaba investe em logística

O gigante chinês e a sua filial dedicada à logística, Cainiao Network Technology, estão a investir 1,38 mil milhões de dólares (1,18 mil milhões de euros) na empresa da área postal ZTO Express, uma estratégia que irá impulsionar a capacidade do grupo num mercado doméstico altamente competitivo. A ZTO está a crescer no segmento das entregas expresso na China e conta com todo o tipo de serviços, desde longa distância, last mile e armazenamento. Através desta operação, o Alibaba e a Cainiao irão comprar 10% da empresa, para ajudar a impulsionar a capacidade para o seu novo conceito de retalho, que promete uma integração quase invisível entre comércio online e offline. «A ZTO tem sido um parceiro importante para o grupo Alibaba e para a Cainiao, no desenvolvimento de uma nova economia digital», afirmou Daniel Zhang, CEO da primeira e presidente da segunda. A Cainao revelou ter capacidade para realizar entregas em quase 1.500 distritos chineses.

3. Grupos franceses dominam sector do luxo

As empresas francesas continuam a liderar o mercado de luxo mundial, segundo um inquérito anual levado a cabo pela Deloitte. Deste modo, grupos como a LVMH, L’Oréal, Kering e Hermès pesam quase um quarto em todas as vendas das maiores empresas da indústria do luxo. De acordo com o relatório da consultora, estas 100 empresas realizaram vendas no valor de 185 mil milhões de euros no ano fiscal que terminou em junho de 2017. O grupo LVMH possui 70 marcas, entre as quais a Louis Vuitton, Fendi e Sephora, que estão no topo do ranking. Nove das empresas que constam no ranking são detidas por franceses e geraram 24,3% do total em receitas agregadas. Entre elas está a Kering (dona da Gucci, Saint Laurent e Bottega Veneta), L’Oreal, Estée Lauder e muitas mais. Em termos de número de empresas, Itália é a nação que está mais representada, com 24. Bénédicte Sabadie, da Deloitte, adiantou que «em 2016 o crescimento das vendas dos bens de luxo foi muito fraco. 2017 foi um ano muito melhor».

2. Spinnova produz fibras sustentáveis

A empresa finlandesa especializada em fibras está a preparar a produção industrial de fibras de celulose sustentáveis na sua fábrica piloto. A Spinnova desenvolveu uma forma de obter este tipo de materiais sem recurso a processos químicos complexos e revelou ter já chegado a uma fase em que a fibra e o seu método de produção estão suficientemente maduros para passar à escala industrial. O objetivo da Spinnova é criar uma tecnologia que possa ser redimensionada em função das necessidades. «Temos feito um progresso excelente com a nossa área de I&D», admitiu o CEO da empresa, Janne Poranen. A qualidade das fibras «já está num nível excelente para vários produtos», reconheceu Poranen. As fibras da Spinnova estão a ser desenvolvidas em cooperação com vários parceiros, com destaque para o grupo de moda finlandês Marimekko, mas a empresa assegura que há mais interessados.

1. Carrefour testa loja do futuro

O grupo francês, que abriu recentemente em Xangai a sua primeira loja dotada de alta tecnologia em parceria com a Tencent, vê o mercado chinês como ideal para desenvolver novos métodos para atrair compradores. Mais espaços do género estão em cima da mesa na China, incluindo dois em Shenzhen nos próximos meses, anunciou Thierry Garnier, diretor-executivo do Carrefour para a Ásia. O grupo sublinhou que considerava o mercado chinês «muito positivo» e que, através da parceria com a Tencent, planeia usar reconhecimento facial para ajudar a que o processo de check out seja mais rápido. «Consideramos que o mercado chinês é um verdadeiro laboratório que pode inspirar o resto do grupo», explicou Thierry Garnier. O novo ponto de venda tem cerca de metade do tamanho normal de hipermercado Carrefour, que prometeu investir 2,8 mil milhões de euros em comércio digital até 2022. A empresa tem-se reposicionado no mercado chinês, para combater uma queda nas vendas.