Breves

  1. Näz abre loja online
  2. A embarcação da Chanel
  3. Amazon em busca do fitting perfeito
  4. As más memórias dos anos 90
  5. American Apparel de regresso às lojas
  6. Nova onda de fatos de banho

1. Näz abre loja online

A marca de moda feminina sustentável apresentou, esta semana, o novo portal de comércio eletrónico, disponível em inglês e português, abrindo assim as portas das compras entre cliques. Recentemente, a Näz, fundada pela designer Cristiana Costa, foi distinguida com o segundo lugar no prémio Terre de Femmes, atribuído pela Fundação Yves Rocher. O galardão destaca projetos femininos que articulem a defesa ambiental e social ao mesmo tempo que criam emprego. «Com uma estética minimalista, somos uma marca que procura criar peças confortáveis e que se adaptem ao dia-a-dia das suas clientes, tendo sempre em consciência e objetivo um impacto ambiental mínimo e um impacto social positivo», explicou Cristiana Costa sobre os fundamentos da Näz em comunicado.

2. A embarcação da Chanel

O mais recente desfile da marca parisiense teve direito a uma embarcação exclusiva, com o comandante Karl Lagerfeld a garantir mais uma apresentação viral nas redes sociais. A ideia inicial do diretor criativo era mostrar a coleção cruise 2018/2019 em alto mar, mas revelou-se de difícil concretização. Por isso, e depois de vários desfiles em destinos paradisíacos, Karl Lagerfeld decidiu atracar um navio de tamanho real no quartel-geral da Chanel, o Grand Palais, em Paris. No final, todos os presentes foram convidados a subir a bordo para registarem o momento em fotografia. Quando Gabrielle Chanel apresentou, em 1919, uma coleção dedicada à temporada de férias de verão, o conceito de “cruise collection” ainda não existia. A mais recente coleção da marca, apresentada na semana passada, bebeu inspiração nesses cenários explorados pela fundadora, sobretudo no universo dos marinheiros, reinterpretando as intemporais riscas e os botões dourados, o branco e azul petróleo e as calças fluidas. O slogan da coleção foi “La Pausa”, nome dado ao navio.

3. Amazon em busca do fitting perfeito

Em nome das compras online, a Amazon está a digitalizar os corpos de consumidores “voluntários” em Nova Iorque. A ideia da gigante do retalho online é encontrar o fitting perfeito. Duas vezes por mês, os consumidores que aceitaram o convite da Amazon visitam os escritórios da especialista em comércio eletrónico para permitir que esta compreenda melhor «como os corpos mudam ao longo do tempo», explica em comunicado. Em troca, os participantes recebem cartões-presente até 250 dólares. Esta investida vem no seguimento da recente aquisição da startup Body Labs pela retalista e do subsequente desenvolvimento de uma estrutura dedicada à digitalização corporal a três dimensões (3D). A ideia, ao que tudo indica, é que a Amazon possa ajudar os seus clientes a encontrar o par de calças ideal ou permitir que visualizem como um vestido assenta a um determinado tipo de corpo. O resultado previsto? Redução das devoluções.

4. As más memórias dos anos 90

O revivalismo dos anos 1990 tem vindo a motivar coleções de moda já há várias estações. Como resultado, as calças boca de sino, os fatos de treino, os crop tops, os jeans de cintura subida e as chokers reentraram no vocabulário da moda e no guarda-roupa. No entanto, de acordo com os portais da especialidade, esta viagem ao passado apenas ativou as más memórias de estilo, sendo responsável pela febre da antimoda que se vive dentro e fora das passerelles. A popularidade da bolsa de cintura – um dos acessórios mais queridos dos adolescentes dos anos 1990 e, desde sempre, associado a turistas de meia idade – pela Gucci é um dos mais recentes exemplos, tal como as sapatilhas “do pai” com tripla sola sugeridas pela Balenciaga, que esgotaram numa questão de horas. A explicação para a recuperação destas referências e seu sucesso parece residir no facto destes artigos não serem apenas distintivos, mas também práticos, funcionais e, sobretudo, confortáveis.

5. American Apparel de regresso às lojas

A retalhista americana prepara-se para abrir uma flagship store em Los Angeles ainda este ano, a reentrada no retalho físico depois de todas as lojas American Apparel terem fechado portas como resultado de um processo de insolvência. A nova proprietária, a Gildan Activewear, que comprou a American Apparel num leilão no ano passado, mas não as lojas físicas, adiantou que o novo local irá complementar as operações de comércio eletrónico da marca e servir como uma incubadora para avaliar novas tendências. «Vamos abrir uma loja que será um espaço de teste para nós e vamos ver onde esse espaço nos vai levar», explicou o CEO da Gildan, Glenn Chamandy. A nova loja tem inauguração prevista para o quarto trimestre de 2018, num espaço outrora ocupado pela American Apparel. A loja vai permitir que os clientes «tenham uma experiência American Apparel completa, não se limitando a comprar produtos», revelou um porta-voz da Gildan.

6. Nova onda de fatos de banho

Segundo os portais da especialidade, já estão escolhidos os modelos de fato de banho e biquíni que, neste verão, vão dominar as praias. Há vencedores para todos os gostos e estilos. Os modelos de ombros à mostra, tipo caicai, estão em destaque, tal como os fatos de banho e biquínis em crochet. Nos padrões, vencem as bolas – no clássico preto e branco, no mais arrojado vermelho e branco ou num sofisticado branco e dourado – e o estampado leopardo. Nos fatos de banho, a preferência dos media especializados recai sobre aqueles com cortes profundos nas laterais, que podem servir como top e ser combinados com jeans ou calções. Os biquínis com parte inferior de cintura subida continuam em voga, tal como os modelos de uma só alça e os que ganham movimento pela introdução de folhos.