- China importa 8 biliões de dólares
- Mongólia quer globalizar caxemira
- Carrefour pede ajuda ao Google
- Diversidade na passerelle
- Lojas físicas e digitais fundem-se
- Nariz grande? Sem problema
1. China importa 8 biliões de dólares
O país planeia importar 8 biliões de dólares (aproximadamente 6,5 biliões de euros) em bens e atrair 600 mil milhões de dólares em investimento estrangeiro nos próximos cinco anos, segundo o ministro dos negócios estrangeiros chinês Wang Yi. O investimento da China no estrangeiro, por sua vez, irá alcançar os 750 mil milhões de dólares no mesmo período. Wang Yi sublinhou ainda que a China irá facilitar o acesso ao mercado e abrir o seu sector financeiro, apontando o dedo a medidas protecionistas consideradas uma forma de regressão.
2. Mongólia quer globalizar caxemira
A Mongólia, fornecedora de cerca de 40% do total mundial de caxemira, espera aumentar os lucros com a venda da fibra depois de lançar uma plataforma online para a compra global através da Bolsa de Bohai. Em comunicado, a Mongolian Commodity Exchange (MCE) revelou que a plataforma deve começar a ser negociada ainda este mês de abril. Até agora, as tradings ou os seus representantes tinham de estar fisicamente presentes para poderem comprar caxemira à MCE, o único comerciante de caxemira autorizado na Mongólia. Contudo, a caxemira garante atualmente cerca de 90% das vendas da MCE. Em 2017, foram vendidas 7.000 toneladas de caxemira na MCE, um total de 217 milhões de dólares. «A cooperação com a Bohai Commodity Exchange (BOCE) vai abrir o mercado para as commodities da Mongólia, não apenas na China, mas também noutros países», afirmou Chuluunbaatar Bayar, diretor-geral da MCE, à Reuters. «Os compradores italianos podem comprar caxemira mongol através da bolsa Bohai, por exemplo», disse Chuluunbaatar. «A plataforma online permite que as fábricas comprem caxemira mongol através da bolsa de Bohai diretamente, sem ser necessário enviar os seus representantes para a Mongólia», acrescentou. O lançamento da plataforma online vem no seguimento da assinatura de um acordo de cooperação estratégica com o Bohai Commodity Exchange (BOCE) em janeiro. A bolsa de Bohai já comercializa uma grande variedade de têxteis, incluindo algodão, caxemira e penas de ganso.
3. Carrefour pede ajuda ao Google
O retalhista francês prepara-se para investir 2,8 mil milhões de euros no comércio digital até 2022, procurando assim destronar a concorrência da Amazon. O Carrefour uniu forças com o gigante da tecnologia Google para criar um assistente de voz online, batizado Lea, integrado na expansão digital do retalhista francês. O principal rival da Alexa, da Amazon, é o Google Assistant. «A Lea foi projetada para facilitar o dia-a-dia dos nossos clientes – podem usá-la para gerir as suas listas de compras…utilizando apenas a sua voz», explicou um porta-voz do Carrefour.
4. Diversidade na passerelle
Na apresentação das coleções dedicadas ao outono-inverno 2018/2019, nas cidades de Nova Iorque, Londres, Milão e Paris, as passerelles superaram-se pela inclusão de mulheres de cor. De acordo com o Runway Diversity Report da The Fashion Spot, 32,5% das manequins que desfilaram na recente estação de moda eram de cor, um número que representa um crescimento de 2,3% em relação à temporada anterior, dedicada à primavera-verão 2018. A inclusão de manequins transgénero e não-binários também cresceu, com 56 modelos transgénero a cruzarem as passerelles e oito manequins não-binários a integrarem os castings de grandes marcas. No entanto, em termos de tamanhos, a passerelle continua no vermelho, com 30 manequins plus-size nas passerelles, face às 38 da estação anterior.
5. Lojas físicas e digitais fundem-se
As lojas físicas irão manter-se como uma parte importante na experiência do retalho, de acordo com um novo estudo, que aponta para uma ligação cada vez maior entre o negócio tradicional e o digital, com os consumidores a comprarem em ambos. Cerca de 43% dos retalhistas que vendem em lojas esperam um aumento de vendas nas lojas físicas até ao final de 2018. 42% garantem que as entregas mais rápidas de encomendas online é a principal prioridade destas empresas, sendo que muitas contam com as lojas para atingir este objetivo, segundo um trabalho da National Retail Federation (NRF), com base em investigação levada a cabo pela consultora Forrester. Este estudo mostra que os dois tipos de lojas podem funcionar em conjunto. «Os produtos encomendados online acabam por ser levantados nas lojas ou então enviados dos espaços mais próximos dos consumidores, sendo que a tecnologia digital está a ser usada em lojas físicas para ajudar os consumidores a encontrar o que querem efetuar a venda, mesmo que não haja produto em stock», explicou Mark Mathews, vice-presidente da NRF. A abertura de novas lojas ajuda na estratégia de levar as encomendas online aos consumidores cada vez mais depressa.
6. Nariz grande? Sem problema
A nova hashtag de beleza inclusiva diz respeito aos narizes grandes e aconselha as internautas a abraçarem a sua fisionomia. Cansada de se sentir constrangida e embaraçada devido ao tamanho do seu nariz, a jornalista britânica Radhika Sanghani criou a hashtag #sideprofileselfie na rede social Twitter para incentivar as pessoas a mostrarem os seus narizes, aceitando-os como realmente são – grandes, largos, tortos, etc. Numa coluna para a revista Grazie, a jornalista argumentou que os narizes grandes são um dos últimos tabus de beleza. «Na nossa sociedade, os narizes grandes ainda são um tabu. Olhemos para Hollywood, por exemplo. Ainda que os narizes dos atores não sejam criticados, são poucas as atrizes que realmente têm narizes fora dos padrões da indústria», apontou Sanghani. A hashtag tem levado muitas mulheres a publicarem fotografias suas de perfil para se acabar com o estigma que leva muitas a submeterem-se a cirurgias plásticas.