- UBM junta homem e mulher em Nova Iorque
- Nuvem de otimismo na Zona Euro
- A silhueta da primavera
- Web lenta atrasa retalhistas
- Looks colegiais estão de volta
- Chineses preferem comprar americano
1. UBM junta homem e mulher em Nova Iorque
A UBM vai lançar a primeira feira para os dois géneros em Nova Iorque no próximo ano, num certame que deverá reunir vestuário, calçado e acessórios tanto para homem como para senhora. A empresa especialista na organização de eventos profissionais afirma em comunicado que, num período «em que tantas empresas servem tanto o mercado masculino como o feminino, criar uma feira única inspiradora permite que as marcas e retalhistas estabeleçam contactos, descubram novos recursos e aumentem os seus negócios de forma mais eficiente e eficaz». A primeira edição está agendada para julho, sob a designação Project. A UBM vai ainda lançar uma nova feira em junho, com pré-coleções de senhora, que terá a feira Coterie incluída. «A UBM Fashion tem assistido, em primeira-mão, a mudanças dramáticas no retalho, desde o crescimento do comércio eletrónico e da fast fashion às mudanças no comportamento de compra do consumidor, até à importância de fornecer estilos de vida e experiências. Percebemos que há uma oportunidade», afirmou Mike Alic, diretor-geral da unidade de moda da UBM. Em janeiro, as feiras para homem e senhora irão manter-se separadas, com a edição dedicada à moda feminina a decorrer de 7 a 9 de janeiro e a dedicada ao sector masculino a ter lugar de 21 a 23 de janeiro, ambas no Jacob Javits Center.
2. Nuvem de otimismo na Zona Euro
A confiança económica na Zona Euro melhorou mais do que o esperado em setembro, tendo atingido o valor máximo da última década, com o otimismo a aumentar em todos os sectores, com exceção dos serviços financeiros. De acordo com os dados da Comissão Europeia, a confiança nos 19 países que partilham o euro subiu para 113,0 em setembro, em comparação com 111,9 em agosto. Os analistas esperavam um aumento para 112,0. Os consumidores também estão mais otimistas, com o indicador a subir de -1,5 para -1,2, acima da média a longo prazo de -12,5. A confiança no retalho passou de 1,6 para 3,0. O otimismo estendeu-se à indústria, cuja confiança subiu de 5,0 em agosto para 6,6 em setembro, enquanto no sector dos serviços, o aumento foi de 15,1 para 15,3. Os produtores industriais esperam ainda que os preços de venda aumentem, com o índice a registar um crescimento de 8,1 para 10,5. O índice geral de negócios da Comissão Europeia, que assinala a fase do ciclo de negócios, subiu para 1,34 em setembro, em comparação com 1,08 em agosto – o que traduz a leitura mais elevada desde abril de 2011, altura em que atingiu 1,35.
3. A silhueta da primavera
Depois de encerrada a grande temporada de desfiles dedicados à primavera-verão 2018, num périplo por Nova Iorque, Londres, Milão e Paris, está oficialmente eleita uma das silhuetas vencedoras da próxima estação quente. Depois de várias estações de camisolas, blusas e casacos de mangas abalonadas, o volume passou agora para a segunda ala do vestuário. Na primavera-verão 2018, vestidos e saias ganham um volume esdrúxulo na bainha e as silhuetas abalonadas ganham uma segunda vida na parte inferior dos coordenados. Erdem, 3.1 Phillip Lim, Mary Katrantzou, Simone Rocha e Emilia Wickstead foram algumas das marcas que sugeriram silhuetas abalonadas para a próxima estação quente.
4. Web lenta atrasa retalhistas
A má performance de um website e de uma aplicação móvel (app) podem resultar em muito mais do que a simples perda de uma venda – podem afetar a perceção de uma marca junto dos consumidores no longo-prazo. Esta foi a conclusão de uma nova pesquisa da especialista em monotorização e testes de performance Apica, que observou que os utilizadores dos websites e apps das marcas estão cada vez menos tolerantes com navegações lentas. Com os avanças tecnológicos e os consumidores a investirem em conexões móveis de banda larga e 4G, espera-se que os websites e apps acompanhem as expectativas de velocidade. Na verdade, uma pesquisa realizada junto de 2.250 consumidores nos EUA, Reino Unido e Suécia descobriu que três quartos dos entrevistados admitiram que, comparativamente há três anos, hoje esperavam velocidades mais rápidas. Mais de 40% dos entrevistados não estavam dispostos a esperar mais de dez segundos para que um website respondesse e 11% não esperaria mais de cinco segundos para mudar de website. Aproximadamente 60% dos consumidores mostram-se menos propensos a ser leais a uma marca com velocidades de navegação lentas, enquanto 10% não voltaria a visitar as plataformas da marca. Os suecos são os menos leais, com 73% dos consumidores a optarem por comprar em marcas rivais. A maioria dos consumidores indicou ainda a possibilidade de falar com os seus pares sobre a má experiência.
5. Looks colegiais estão de volta
Nos últimos anos, a revolução das meias começou nos pés, mas foi subindo pelas pernas. Na transição 2017-2018, as meias acima do joelho são as protagonistas e um acessório-chave dos nos coordenados femininos de saia a vestido. No ano passado, as meias da Prada, Marni, Bottega Veneta e, claro, as sugeridas pela cantora Rihanna nas colaborações com a especialista Stance, conquistaram os pés das amantes de moda, surgindo combinadas com mocassins e sandálias. Este ano, a base mantém-se, mas ganhou extensão. As coleção outono-inverno 2017/2018 da Tommy Hilfiger e primavera-verão 2018 da Fendi reinterpretaram o clássico do guarda-roupa feminino em propostas que variaram entre o casual (Tommy Hilfiger) e o sofisticado (Fendi), o colegial (Tommy Hilfiger) e o workwear (Fendi).
6. Chineses preferem comprar americano
Aproximadamente metade dos consumidores em cinco cidades chinesas comprou online em marcas/marketplaces estrangeiros no ano passado e os retalhistas dos EUA foram os favoritos: 89% dos consumidores preferiram os retalhistas americanos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo PayPal. Estes números representam quase o dobro da percentagem em relação ao país que ocupou o segundo lugar, Reino Unido, que atraiu 46% dos consumidores, com o Japão a surgir no terceiro lugar, com 42%. Os acessórios (83%) e o vestuário (68%) foram as categorias de produtos mais compradas aos retalhistas dos EUA. A qualidade do produto e a «autenticidade garantida» foram as principais razões pelas quais esses consumidores chineses escolheram retalhistas fora do mercado doméstico. Mais de metade (55%) foi atraído pela maior variedade de produtos oferecidos por marcas e marketplaces estrangeiros. A pesquisa realizada pelo PayPal analisou o comportamento de compra em cinco grandes cidades chinesas, onde as compras online no estrangeiro são populares: Pequim, Guangzhou, Hangzhou, Chengdu e Wuhan.