- Moda nacional floresce em Milão
- Next com resultados mistos no 1º semestre
- A camisola nua da Calvin Klein
- Net-a-porter vence na personalização
- Reebok à venda na rede
- A passadeira eclética dos Emmys
1. Moda nacional floresce em Milão
Antes do desfecho, em Paris, a comunidade moda internacional vai concentrar-se nos próximos dias em Milão para conhecer as coleções primavera-verão 2018 de nomes como Fendi, Moschino, Giorgio Armani, Roberto Cavalli ou Salvatore Ferragamo. Entre a prata da casa italiana, o calendário milanês receberá vários nomes nacionais, de Carlos Gil a Pedro Pedro, de TM Collection by Teresa Martins a Pé de Chumbo. Portugal vai revelar as coleções primavera-verão 2018 dos designers Carlos Gil e Pedro Pedro, que apresentam as coleções em formato desfile no espaço Le Cavallerizze, mas também as propostas de Katty Xiomara, Carla Pontes, Luís Buchinho e das marcas TM Collection by Teresa Martins e Pé de Chumbo, mostradas em paralelo no certame italiano White Milano, através do projeto Next Step do Portugal Fashion. O desfile de Carlos Gil está agendado para as 12h00 locais do dia 22 de setembro, e o desfile de Pedro Pedro acontece no mesmo dia, às 19h30 locais. Depois da escala em Milão, o périplo internacional do Portugal Fashion ruma à semana de moda de Paris, entre os dias 26 de setembro e 3 de outubro.
2. Next com resultados mistos no 1º semestre
Na semana passada, a Next apresentou resultados mistos para o primeiro semestre de 2017. A gigante do retalho britânico falou de um primeiro semestre «difícil», mas ressalvou que as vendas e os lucros estavam «em linha com as expectativas cautelosas», enquanto a performance no segundo trimestre foi «encorajadora em várias frentes». «As nossas perspetivas são menos desafiantes do que há seis meses», declarou a Next. Estes valores levaram a uma atualização «modesta» das orientações de vendas e lucros para o ano, variando entre uma queda de 2% e um aumento de 1,5%. Ainda assim, as vendas totais do Next Group caíram 2,2%, para 1,91 mil milhões de libras (aproximadamente 2,17 mil milhões de euros). As vendas a preço total caíram 1,2% e as vendas totais, incluindo remarcações, caíram 2,3%, para os 1,86 mil milhões de libras. Os lucros da marca caíram 9,3%, para os 306,6 milhões de libras, enquanto o lucro antes de impostos do grupo caiu 9,5%, para os 309,4 milhões de libras e o lucro por ação caiu 6,2%. As vendas no retalho caíram 8,3%, para os 993,2 milhões de libras, apesar de uma contribuição positiva de 2,5% dos novos espaços, o lucro caiu 33%, para os 89,5 milhões de libras e a margem operacional caiu dos 12,4% do ano anterior para os 9%. Em comparação, as vendas do Next Directory subiram 5,7%, para os 868,4 milhões de libras, com o lucro a subir 6,3%, para os 217 milhões de libras. As baterias da Next, de resto, estão agora apontadas para o digital, com a empresa a adiantar que está a investir em personalização, marketing e num serviço de assinatura estilo Amazon, batizado NextUnlimited.
3. A camisola nua da Calvin Klein
A última peça de roupa viral pertence à coleção outono-inverno 2017/2018 da Calvin Klein. Trata-se de uma camisola cuja parte da frente é completamente transparente, deixando ver os mamilos de quem a usa. O modelo, disponível para homem e mulher, tem mangas em malha colorida e custa 1.810 euros. Ainda assim, o mais surpreendente não é a silhueta da peça ou o seu preço exorbitante, mas o facto de a camisola já ter esgotado. Quando a marca partilhou a fotografia da camisola “nua” no Instagram, os utilizadores da rede social de imediato satirizaram a proposta ainda assinada pelo antecessor de Raf Simons, Italo Zucchelli. Porém, ao que parece, «primeiro estranha-se, depois entranha-se».
4. Net-a-porter vence na personalização
A Net-a-Porter foi recentemente reconhecida como a melhor retalhista do Reino Unido no campo da personalização da experiência do cliente e uma das melhores do mundo. A retalhista online posicionou-se no n.º 4 do “Retail Personalization Index”, um ranking que inclui 100 empresas retalho à escala global e as avalia de acordo com a sua oferta em termos de personalização da experiência do cliente. A Matchesfashion e a Tesco foram reconhecidas como a 2.ª e a 3.ª melhores retalhistas do Reino Unido para personalização, respetivamente, surgindo nas posições 9 e 10, respetivamente, à escala global. Asos (14), B&Q (31), Halfords e House of Fraser (ambas em 33), The Body Shop (50), Burberry (55), John Lewis (59), asda (68), Cambridge Satchel (80) e Topshop (93) também representaram as retalhistas britânicas na lista global. As 100 marcas de retalho incluídas no índice foram selecionadas com base em vários critérios, como a proeminência da marca, a sua reputação e tipologia.
5. Reebok à venda na rede
A Reebok está a preparar-se para vender o conteúdo que vai partilhando nas redes socias, tendo para isso unido esforços com a empresa de tecnologia de marketing Curalate. A rede social Instagram foi a eleita para arrancar com o projeto. Os utilizadores do Instagram que visualizam imagens e vídeos com atletas que usam Reebok poderão conhecer melhor os itens e, depois, comprar os produtos apresentados. A marca explicou que o movimento faz sentido porque um número crescente de pessoas está a descobrir a sua oferta através de canais sociais. «O foco digital da nossa marca é ser relevante para os clientes atuais e futuros, uma vez que grande parte do nosso público está ativo nas redes sociais», afirmou Mark Allin, diretor digital sénior da Reebok. «Apresentamos os nossos produtos em conteúdos capturados durante a prática de exercícios físicos autênticos, em vez de partilharmos apenas fotografias de produtos. Desta forma, as pessoas percebem qual é a nossa posição no fitness e, de seguida, podem explorar opções de compra», acrescentou.
6. A passadeira eclética dos Emmys
Na passadeira vermelha da 69.ª edição de entrega dos prémios Emmy – que aconteceu na noite de domingo, em Los Angeles –, as celebridades mostraram coordenados que passaram dos brilhantes às penas, dos decotes às rachas e da monocromia às transparências a uma velocidade tal, que não foi possível determinar um padrão. A cerimónia que distingue anualmente o que de melhor se faz na televisão pautou-se pela diversidade. Na categoria das mais bem-vestidas da noite figuraram Nicole Kidman, em vermelho Calvin Klein, Zoe Kravitz, uma das protagonistas da aclamada série “Big Little Lies”, num look de alta-costura assinado pela Dior, Sara Paulson, num modelo metalizado Carolina Herrera e a jovem Kiernan Shipka, num vestido romântico Miu Miu. No polo oposto, o look em camadas de Mandy Moore, o vestido esvoaçante de Keri Russell, nomeada para melhor atriz em série dramática pelo seu papel em “The Americans”, o modelo de dupla racha de Ariel Winter, o decotado vestido vermelho de Yvonne Strahovski e o look rosa-choque da Brandon Maxwell para Jane Fonda constaram na lista dos piores looks.