- myPartner ganha certificação
- Modatex entrega diplomas
- Agent Provocateur despoleta interesse
- Vestuário mantém-se forte em janeiro
- Isko recebe credenciais verdes da UE
- Under Armour lança coleção “made in USA”
1. myPartner ganha certificação
A myPartner obteve três novas certificações por parte do Programa Microsoft Partner Network, que certifica a competência de parceiros em tecnologias e soluções Microsoft. Depois da certificação Gold para soluções Dynamics NAV e CRM, a empresa portuguesa recebeu as certificações Silver Cloud Platform, Silver Cloud Customer Relationship Management e Silver Small and Midmarket Cloud Solutions. De acordo com um comunicado da myPartner, a certificação Silver Cloud Platform reconhece a myPartner na implementação de soluções Cloud Microsoft Azure. «A certificação distingue os parceiros com competência comprovada, equipas qualificadas e elevado desempenho na implementação de projetos Microsoft Azure», aponta a myPartner, acrescentando que «esta plataforma de serviços integrados dá resposta à crescente procura por soluções de infraestrutura na Cloud tais como: disponibilização de máquinas virtuais, bases de dados, backup e disaster recovery, alta disponibilidade, armazenamento de dados, entre outros». Já a Silver Cloud Customer Relationship Management distingue o fornecimento soluções integradas e inteligentes Dynamics 365 online, para CRM, Vendas, Marketing, Customer Care, Field Service e Project Automation. «A Silver Small and Midmarket Cloud Solutions, habilita a myPartner na implementação de ferramentas de produtividade baseadas em Office 365 na Cloud (e-mail, armazenamento, produtividade, project management, gestão documental, …) direcionadas para pequenas e médias empresas», explica a myPartner, que tem uma equipa de 80 colaboradores e escritórios em Lisboa e no Porto.
2. Modatex entrega diplomas
Hoje, a partir das 17h, o Modatex vai entregar em Lousada os certificados aos formandos que concluíram a ação de formação em Confeção de Peças de Vestuário, iniciada em fevereiro de 2016. A cerimónia, que irá ocorrer no Salão Nobre da Câmara Municipal da localidade, irá contar com a presença de representantes das instituições envolvidas, incluindo das empresas que colaboraram no processo formativo, nomeadamente as Confeções Fatisusy, FSM Indústria de Confecções, Capitalux Confeção Unipessoal, Shirtlife, Ladinos e Citadino Unipessoal, Expotime, Lusipant Confecções Têxteis e Emília Pires Unipessoal. Em comunicado, o Modatex destaca que «dos 16 formandos que concluíram a formação, 13 ficaram inseridos na empresa onde fizeram estágio e um integrou os quadros de outra empresa do sector ITV. Dois formandos procuravam inserção profissional à saída da formação». O Modatex e a Câmara Municipal de Lousada assinaram em 2015 um contrato de comodato que permitiu a abertura de uma extensão de formação no concelho, situada na freguesia de Santa Margarida. Neste momento, encontra-se a decorrer uma ação de formação de Modelação de Vestuário para 18 desempregados mas há mais ações calendarizadas: em março está previsto o início de uma formação em Confeção de Peças de Vestuário; em junho começará uma ação destinada a jovens entre os 19 e os 24 anos na área de Técnico de Máquinas de Confeção; e em setembro, e tendo como público-alvo os empregados e desempregados com mais de 18 anos, será iniciada uma formação em Modelação de Vestuário e CAD para Modelação. «A abertura deste centro de formação num concelho onde o sector têxtil ocupa grande parte da população ativa foi uma forma de apoiar a atividade económica não só em Lousada, mas também em toda a região do Tâmega e do Sousa. Por outro lado, a existência de oferta formativa adaptada às necessidades da indústria local permite a qualificação e requalificação da mão de obra existente, aumentando assim os índices de empregabilidade na região», resume o Modatex.
3. Agent Provocateur despoleta interesse
A dona da Agent Provocateur terá recebido pelo menos uma dúzia de ofertas pela marca de lingerie, após as notícias em janeiro terem dado conta do interesse da empresa de private equity 3i em vender a marca por um valor acima da dívida acumulada de 30 milhões de libras (34,8 milhões de euros). Um relatório publicado pela empresa a 30 de janeiro afirma que embora algumas ofertas estejam abaixo deste valor, outras estão acima destes 30 milhões de libras e os potenciais compradores não se limitam a fundos de investimento, incluindo também ofertas estratégicas e algumas empresas familiares. O conselho de administração e os acionistas da Agent Provocateur deverão tomar uma decisão no final desta semana e se não se chegar a acordo, o Barclays deverá tomar o controlo, afirma o City AM. Entre as ofertas estarão propostas da empresa de investimento Endless LLP, que detém a retalhista de lingerie Boux Avenue, Theo Paphitis e Alteri Investors, com o apoio da empresa americana de private equity Apollo Global Management. A empresa de private equity 3i também estará a tentar vender a retalhista britânica de vestuário de senhora Hobbs por 80 milhões de libras, depois de mais de uma década de propriedade.
4. Vestuário mantém-se forte em janeiro
O volume das vendas a retalho no Reino Unido caiu inesperadamente no ano até janeiro, após crescimentos robustos no último trimestre de 2016 – mas o crescimento deverá regressar no próximo mês. O mais recente Distributive Trades Survey da Confederação Britânica da Indústria (CBI) mostra que as vendas deverão estar em linha com a média para a altura do ano, tendo estado acima do habitual para a estação no final de 2016. No geral, o estudo mostrou que 23% dos retalhistas indicou que o volume de vendas subiu em janeiro em comparação com o mesmo mês do ano passado, enquanto 32% afirmou ter sido menor, dando um saldo de -8%. Os retalhistas de vestuário registaram o maior crescimento do volume de vendas, com um saldo de 53% a reportar um crescimento em termos anuais e +52% em grandes armazéns. O crescimento nos volumes de vendas na Internet, contudo, abrandou no ano até janeiro, com um saldo de 57% em comparação com 66% no ano passado, mas manteve-se acima da média a longo prazo (+48%). O crescimento deverá acelerar no ano até fevereiro (+66%). A diretora de estudos e análise económica da CBI, Anna Leach, afirma que o declínio mensal foi sobretudo impulsionado pelas vendas de bens alimentares e parece ser de pouca duração, com os retalhistas a anteciparem o regresso do crescimento em fevereiro. «Há dificuldades no horizonte, com as quedas anteriores na libra esterlina a deverem aumentar a inflação durante este ano, o que levará a pressão sobre o rendimento das famílias», acrescenta Leach. O estudo a 113 empresas, das quais 52 são retalhistas, mostrou que 18% dos retalhistas espera que o volume de encomendas aumente no ano até fevereiro, com 21% a esperar uma diminuição, dando um saldo de -4%. E embora 24% dos retalhistas tenham colocado mais encomendas junto dos fornecedores do que há um ano, 21% fez menos encomendas, dando um saldo de -3%.
5. Isko recebe credenciais verdes da UE
A produtora turca de denim Isko recebeu a certificação Ecolabel da UE pela sua plataforma de denim ecológico Earth Fit. A certificação significa que a Isko é agora a primeira e única fábrica de denim do mundo a ter a distinção. Em março do ano passado, a produtora recebeu o 2016 Nordic Swan Ecolabel por vários produtos da linha Isko Earth Fit. A empresa afirma que os produtos isko EU Ecolabel serão lançados em maio como parte da nova coleção. A linha Earth Fit é produzida com uma poupança de 40% na utilização de água, 30% menos de energia e uma redução de 30% em produtos químicos. «Ser consciente vem da investigação, atenção, profundo compromisso e consciência do que está a acontecer no nosso planeta», explica Faith Konukoglu, CEO da Isko Division e administrador do Sanko Group. «Na Isko, produzir significa preocupar-nos: preocupar-nos com as pessoas, o ambiente, os produtos. Nós acreditamos no futuro: é por isso que continuamos a investir na proteção ao nosso planeta», acrescenta. Anita Winsnes, diretora-geral da Ecolabelling Norway, considera fantástico que um dos maiores produtores mundiais de denim do mundo mostre este empenho na sustentabilidade. «Se vamos ser bem sucedidos com a necessária mudança verde na nossa economia mundial, é importante que empresas como a Isko abram o caminho. Quando gigantes dão passos em direção a uma maior sustentabilidade, os impactos são enormes», conclui.
6. Under Armour lança coleção “made in USA”
A produtora de vestuário de desporto Under Armour lançou a primeira coleção-cápsula de vestuário produzida nos EUA, que foi confecionada no seu centro de design e inovação UA Lighthouse, em Baltimore. A coleção, que foi batizada Arris Project, consiste num soutien e leggings de desporto para atividades de baixo impacto como ioga, pilates e caminhada, que a empresa afirma serem «os melhores produtos que alguma vez fizemos… e fizemos à velocidade da luz». Ambos os artigos usam o sistema de gestão de humidade da Under Armour, que mantém o utilizador seco e leve, e tiveram uma produção inicial de 2.000 unidades. A fábrica UA Lighthouse abriu em junho do ano passado e junta designers de produto, desenhadores técnicos e técnicos de produção num único espaço para colaborar em novos produtos e processos de produção mais eficientes. Para além de ajudar a empresa a fazer roupa e vestuário de forma mais eficiente, a unidade também traz a produção para mais perto do consumidor final nos EUA – o que a Under Armour chama de visão local-para-local, onde o produto é desenhado e produzido em mercados locais em todo o mundo. O CEO da Under Armour, Kevin Plank, faz ainda parte de um grupo de empresários que irá aconselhar o presidente Donald Trump sobre a melhor forma de criar novos empregos nos EUA.