- Millennials vão às compras na Black Friday
- Ralph Lauren homenageado no Reino Unido
- Next não quer Brexit “difícil”
- Alemães usam mais smartphones
- Vestido de Marilyn rende 4,5 milhões de euros
- Yoox soma vendas nos EUA e na Ásia
1. Millennials vão às compras na Black Friday
A Black Friday vai ser o dia de compras mais concorrido do próximo fim de semana e os millennials irão contribuir para isso, segundo o mais recente estudo da National Retail Federation (NRF). O inquérito mostra que 77% dos jovens entre os 18 e os 24 anos e 76% dos que têm entre 25 e 34 anos planeiam fazer compras durante o fim de semana, mas a Black Friday é o dia em que mais consumidores millennials planeiam fazer compras – 86% dos que têm entre 18 e 24 anos e 78% dos que têm entre 25 e 34 anos. «Os millennials continuam a impulsionar a tendência de ir para as lojas – tanto físicas como online – assim que acabam de comer o peru», afirma Pam Goodfellow, analista na Prosper Principal, que realizou o estudo para a NRF. A associação estima que 137,4 milhões de pessoas (59% dos americanos) de todas as idades estejam a planear ou a considerar fazer compras em lojas ou online nos três dias do fim de semana de Ação de Graças, que se celebra hoje, 24 de novembro. Os números representam um aumento em comparação com 58,7% ou 135,8 milhões de pessoas há um ano. «A Black Friday continua a ser um dos dias de compras mais movimentados do ano, com os americanos a planearem aproveitar as promoções agressivas nas lojas físicas e online durante todo o fim de semana», destaca o presidente e CEO da NRF, Matthew Shay. O estudo concluiu que 21% dos consumidores do fim de semana planeiam comprar no Dia de Ação de Graças, quase os mesmos que os 22% no ano passado, enquanto a Black Friday vai ser o dia mais movimentado, com 74% a ponderar fazer compras nesse dia, os mesmo que em 2015. 47% afirmam que vão às compras no sábado e desses, 24% vão fazê-lo para apoiar especificamente o Small Business Saturday, em comparação com 22% no ano passado. No domingo, 24% dos inquiridos tenciona fazer compras.
2. Ralph Lauren homenageado no Reino Unido
O British Fashion Council anunciou que Ralph Lauren vai receber o prémio Outstanding Achievement Award in Fashion nos Fashion Awards 2016. O designer será galardoado pelo seu «valioso contributo para a indústria da moda» na cerimónia que terá lugar a 5 de dezembro. O British Fashion Council considera que Ralph Lauren foi um pioneiro na área das imagens publicitárias memoráveis e cinematográficas, adoção antecipada e integração de tecnologia e tem um longo romance com o glamour e as histórias de Hollywood, desde «a sofisticação casual eternamente imitada de Annie Hall ao vestido de conto de fadas que Gwyneth Paltrow usou para receber o seu Óscar». A organização britânica afirmou ainda que pretende homenagear Lauren também pelos seus esforços filantrópicos, incluindo o facto de ter cofundado o Nina Hyde Centre for Breast Cancer Research em 1989, a Polo Ralph Lauren Foundation, o Ralph Lauren Centre for Cancer Care em Harlem, Nova Iorque, o The Ralph Lauren Center for Breast Cancer Research no hospital Royal Marsden em Londres, e o American Heroes Fund para ajudar nos esforços após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
3. Next não quer Brexit “difícil”
O CEO da Next avisou o governo britânico que um Brexit “difícil” que mude profundamente a relação do Reino Unido com a UE pode ser desastroso. Simon Wolfson, que foi um forte apoiante do Brexit, afirmou numa entrevista com a Bloomberg Television que era importante permitir que os trabalhadores estrangeiros continuem a contribuir para a economia britânica. «Em último caso, se as pessoas vierem para cá e estiverem preparadas para trabalhar no duro, contribuir para a nossa economia, pagar os impostos, obedecer às nossas leis, aprender a nossa língua, então essas pessoas estão ativamente a contribuir para a nossa economia e será um enorme erro deixamos de ter por princípio algumas das melhores pessoas e mais inteligentes», indicou. O comércio livre deve ser uma prioridade para o governo, afirmou, e apesar de alguns no Reino Unido sentirem que que funciona contra os interesses do país, o argumento tem de ser os benefícios. Wolfson acrescentou que o próximo ano será difícil para o sector da moda, com os consumidores a passarem uma parte maior do seu consumo para atividades de lazer devido às mudanças cíclicas e novos locais para os consumidores gastarem o seu dinheiro. Referiu ainda que os preços subirem devido à queda da libra vai também prejudicar o sector da moda. A Next já anunciou que vai subir os preços em cerca de 5% no próximo ano.
4. Alemães usam mais smartphones
Cerca de 60 milhões de pessoas na Alemanha estiveram online no segundo trimestre, com quase dois-terços a usarem a internet diariamente, de acordo com o estudo da ARD/ZDF Medienkommission realizado pela GfK. O estudo revela ainda que, pela primeira vez, os smartphones são agora o principal dispositivo usado para aceder à internet. Isso significa que quase 84% dos falantes de alemão no país com 14 ou mais anos são, pelo menos, utilizadores ocasionais, com a maior parte das faixas etárias a terem uma taxa de cerca de 89% de pessoas que usam a internet. Contudo, entre os alemães com mais de 60 anos, a utilização está abaixo dos 57%. Os números de quem fica online diariamente subiram 2%, para 65,1%, com a quantidade de tempo passada online a subir igualmente. Os homens gastaram cerca de 153 minutos online diariamente, em comparação com 127 minutos no estudo anterior, e as mulheres estiveram online 104 minutos, em comparação com 91 minutos no ano passado. Os smartphones tornaram-se os dispositivos mais usados para ficar online, com 66% das pessoas a usarem-nos para visitar um site ocasionalmente. 57% usa o computador portátil e 44% um computador de secretária. Apenas 38% usou um tablet. As razões mais comuns para navegar na internet quando se está fora de casa ou do escritório são pesquisas (83%), emails (81%) ou mensagens instantâneas (68%). A visualização de vídeos, com 67%, subiu acentuadamente em termos anuais, e 40% dos utilizadores usam os smartphones para acederem a redes sociais pelo menos uma vez por semana, com 26% a fazerem-no diariamente.
5. Vestido de Marilyn rende 4,5 milhões de euros
O vestido que Marilyn Monroe usou quando cantou os parabéns ao presidente americano John F. Kennedy no seu 45.º aniversário foi vendido por 4,8 milhões de dólares (cerca de 4,5 milhões de euros) num leilão. A Julien’s Auctions em Beverly Hills estimava que o vestido cor da pele, adornado com 2.500 cristais cosidos à mão, fosse vendido por um valor entre 2 e 3 milhões de dólares. O vestido foi arrecadado pelo Ripley’s Believe It or Not!, um império dos media americano especializado em artigos bizarros ou historicamente relevantes, que detém uma cadeia de museus, incluindo um em Hollywood. O vestido era tão justo que Monroe não usou nada por baixo e teve de ser cosido no último minuto antes de entrar no palco no Madison Square Garden em 1962, segundo a leiloeira. O vestido tinha já sido leiloado em 1999, pela Christie’s, altura em que foi comprado pelo empresário Martin Zweig por 1,3 milhões de dólares. «A Marilyn Monroe a cantar “Happy Birthday Mr. President” é, certamente, uma das performances mais famosas da história americana», afirma Darren Julien, presidente e CEO da Julien’s Auctions. Monroe morreu de overdose menos de três meses depois da performance, enquanto Kennedy foi assassinado um ano depois.
6. Yoox soma vendas nos EUA e na Ásia
O Yoox Net-a-Porter citou fortes ganhos nos EUA e na Ásia-Pacífico que permitiram o crescimento das vendas orgânicas em 19% no terceiro trimestre, com o retalhista online a anunciar que vai expandir a oferta de relógios e joalharia. As vendas totais aumentaram para 465 milhões de euros no trimestre até 30 de setembro, ficando acima dos ganhos registados no primeiro semestre, embora tenham ficado abaixo dos 438 milhões de euros que os analistas esperavam. A média de utilizadores mensais subiu para 27,5 milhões nos primeiros nove meses do ano, em comparação com 25,9 milhões no mesmo período do ano passado. As encomendas aumentaram igualmente de 5 milhões para 5,9 milhões este ano. «Demonstrando a continuação da sua força, o Yoox Net-a-Porter conseguiu mais uma vez um crescimento orgânico robusto, apesar de um ambiente económico e político difícil», afirmou o diretor-executivo Federico Marchetti. Em relação às ambições na área da relojoaria e joalharia, Marchetti acrescentou que «estamos a avançar com planos para aumentar a nossa oferta de luxo puro, anunciando uma nova parceria comercial com a IWC Schaffhausen que irá impulsionar a categoria de Relógios e Joalharia para o próximo nível».