«Criar um futuro melhor com a biotecnologia – esta visão é partilhada pela Brain Biotech, líder no desenvolvimento e produção de soluções de base biológica e produtos para a indústria, e a AMSilk, a primeira fornecedora industrial de biomateriais para mais aplicações sustentáveis nas indústrias têxtil, médica e bens de consumo», revela a especialista na seda de aranha sintética em comunicado.
Os produtos de base bio têm enorme potencial como soluções sustentáveis para o futuro, refere. Os novos desenvolvimentos, como os que atualmente estão a ser concebidos pela Brain Biotech e a AMSilk, «podem revolucionar o mercado de materiais de performance», garante a empresa, que salienta que as fibras têxteis à base de petróleo, como o poliéster ou a poliamida, são uma fonte de microplásticos, para além de dificultarem a reciclagem no fim de vida dos produtos, que acabam em aterros.
A AMSilk produz materiais biotecnológicos à base de proteínas estruturais de carbono renováveis, que são não só completamente recicláveis, como também são 100% biodegradáveis e não contêm microplásticos. Estes biomateriais, aponta a empresa, são muito versáteis e particularmente interessantes para serem usados em aplicações como vestuário, na saúde e no automóvel.
A empresa confia agora nos conhecimentos da Brain Biotech para expandir a sua plataforma tecnológica de proteínas para outros mercados e aplicações. O objetivo é otimizar propriedades específicas de proteínas estruturais para vários campos de aplicação no sector têxtil.
«As nossas tecnologias de otimização de proteínas, com base na sequência racional e em design impulsionado pela estrutura, já foram comprovadas em muitos processos de otimização. A nossa unidade de tecnologia enzimática vai desenvolver mais estas proteínas estruturais em colaboração próxima com a AMSilk para atingir as propriedades desejadas para fibras de elevada performance», acrescenta Alexander Pelzer, diretor de investigação e desenvolvimento da unidade se Zwingenberg da Brain Biotech.