No ano até 30 de junho, a Oeko-Tex emitiu mais de 43 mil certificados e rótulos, o que equivale a um aumento de 21% face ao ano fiscal anterior. O rótulo Made in Green foi o que registou maior crescimento (+52%), com 10.975 certificações.
O número de certificações STeP também cresceu (+34%), tendo sido certificadas 478 empresas – atualmente há mais de 1.000 instalações em 55 países com a certificação STeP. «Este marco estabelece uma fundação robusta para o crescimento sustentado da organização nos próximos anos, reafirmando o seu compromisso para avançar na sustentabilidade na indústria têxtil», indica em comunicado a Oeko-Tex.
Por região, a Ásia domina o número de certificações e rótulos Oeko-Tex, agregando 58% do total, seguida pela Europa Ocidental, com 27%, equivalente a 12.019.
«A urgência de agir em resposta à crise climática continua a ser crítica em todas as indústrias. Temos de nos tornar climaticamente neutros em poucos anos, ao mesmo tempo que mantemos os nossos recursos, equilibramos injustiças sociais, criamos espaços habitáveis e impulsionamos a transformação digital», escreve a Oeko-Tex no seu relatório anual. «Na Oeko-Tex estamos convencidos que apenas a colaboração e a ação coletiva podem acelerar a muito necessária mudança. É por isso que fizemos da cooperação o foco das nossas atividades no último ano fiscal», acrescenta.
A Oeko-tex estabeleceu uma parceria com a ZDHC Foundation, dos Países Baixos, para promover a gestão sustentável de químicos, e integrou a comunidade ISEAL, focada em compromissos para práticas sustentáveis e éticas.
A associação lançou também duas novas certificações neste ano fiscal: a Oeko-Tex Responsible Business Certification e a Oeko-Tex Organic Cotton Program.
A primeira tem como objetivo apoiar as empresas têxteis na missão para mitigar os impactos adversos de operações internas, cadeias de aprovisionamento e relações de negócio no geral. «Oferece uma ferramenta valiosa ao permitir que as empresas respondam às exigências do dever de diligência, alinhando-se com as expectativas mundiais cada vez maiores em relação às práticas corporativas responsáveis», explica.
Já a Oeko-Tex Organic Cotton Program permite que as marcas colaborem com uma rede mundial de empresas certificadas, supervisionando todos os passos, desde o cultivo de algodão ao produto acabado. Torna ainda mais eficiente o sourcing de químicos e matérias-primas, de uma forma sustentável, aponta.