A cadeia britânica de supermercados ASDA, que tem a maior quota do mercado de vestuário de todos os retalhistas do ramo alimentar do país, afirmou que as suas vendas de roupa estavam a crescer tão rapidamente que 2.000 novos postos de trabalho poderiam ser criados até ao final de Agosto. A marca da ASDA, George, iniciou uma revolução na compra de roupas em supermercados, tirando clientes às lojas rivais tradicionais, como por exemplo à Marks & Spencer. Andy Bond, director das lojas George da cadeia ASDA, diz estar contente com a liderança do supermercado em relação aos seus rivais, mas não está satisfeito. «Apesar de estarmos contentes com o progresso, somente 13% dos clientes da ASDA compram as suas roupas na George,» afirma Bond. O supermercado, que pertence actualmente ao maior retalhista do mundo, Wal-Mart, lançou uma declaração em conjunto com uma visita feita pelos analistas às suas operações, que dizia que as vendas da George mostravam um crescimento no último ano de dois dígitos. Houve alguma especulação no momento anterior ao abrandamento das vendas da roupa da ASDA, seguido do afastamento em Novembro passado do criador da marca, George Davies, indo este último em breve lançar uma nova marca para a Marks & Spencer. Os analistas advertiram ainda que a ASDA baixou os preços agressivamente nas suas linhas de vestuário, particularmente numa série de artigos essenciais. «É optimo dizer que as vendas estão a crescer, mas o que nós precisamos realmente de saber é quão lucrativas são essas vendas», disse um dos analistas. A Tesco contratou o anterior administrador da Arcadia, John Hoerner para orientar um renovado impulso ao mercado do vestuário. Actualmente, a quota do mercado de vestuário da Tesco está estimada em 1.2%, enquanto que a ASDA situa-se nos 2.6%. A ASDA afirmou estar a planear estender a sua série de produtos de vestuário, particularmente a jovens e idosos e também a tamanhos maiores. A maioria dos novos postos de trabalho da retalhista ASDA, serão abertos nas lojas da George.
