A Câmara do Comércio de Lã britânica já começou a reservar aquela matéria prima para assegurar o fornecimento a longo prazo. Esta medida tem por base a actual crise de febre aftosa que já levou ao abate de 98.000 animais no Reino Unido. Face a este cenário, a Câmara estimou que a produção de lã poderá descer cerca de 15% comparativamente à produção obtida em anos anteriores à crise, noticia a agência Reuters. Agora esta entidade vem dizer que não faz a menor ideia do que será o cenário final deste processo, devido às novas medidas de restrição e das novas incertezas levantadas com a crise. O fornecimento de lã tem sido posto em causa não apenas por causa do abate de animais mas também porque não tem sido possível obter lã de animais de certas regiões que estão de quarentena. No entanto, a Câmara vai tomar medidas no sentido de assegurar que os clientes desta matéria prima recebam as quantidades suficientes para continuar as suas produções a longo prazo. “Temos 4.4 milhões de quilos de lã no momento, mas estamos a trabalhar para armazenar mais alguma. A nossa próxima venda será efectuada a 6 de Junho. Vamos vender cerca de um milhão de quilos, muito mais do que o que esperávamos refere aquela entidade. Apesar dos problemas que se adivinham, a Câmara garante que a falta de abastecimento à indústria têxtil gerada pela redução de fornecimento da matéria prima não deverá ter consequências graves no mercado.