O estudo sobre as perspetivas do crescimento do retalho para 2015 contemplou mais de 1.000 retalhistas online, dos quais 72% esperam um aumento de 17% da receita, identificando o comércio móvel, em nuvem e a expansão global como fatores críticos de crescimento. Quase um terço dos retalhistas inquiridos (28%) admite recear a entrada de novos concorrentes no mercado, enquanto os retalhistas de maior dimensão priorizam a aceleração da inovação (25%), alocação de recursos humanos (23%) e risco de reconfigurar a plataforma (33%) como preocupações secundárias.
Os retalhistas identificaram as organizações de média dimensão e rápido crescimento e aquelas com orientação business-to-consumer como líderes de inovação nos espaços de comércio, de acordo com 51% e 55% dos inquiridos, respetivamente. Os grandes retalhistas, que auferem receitas online de 50 milhões a 250 milhões de dólares, definem inovação como a capacidade de identificar novos canais que envolvam os consumidores, enquanto os retalhistas de média dimensão, com receitas online de 10 milhões a 50 milhões de dólares, encaram a inovação como a capacidade de atrair consumidores através de múltiplos canais.
«À medida que os retalhistas procuram inovar em 2015, um entendimento crítico sobre as jornadas dos consumidores pode ajudar a identificar novos canais a seguir e a maximizar o investimento», acredita Steve Denton, vice-presidente de soluções de marketing da eBay Enterprise. Os retalhistas dizem-se confiantes relativamente às infraestruturas de comércio de que dispõem (95%), considerando que a sua oferta de e-commerce corresponde às necessidades e expectativas do consumidor. O envolvimento em plataformas online emergiu como um dos principais motores de crescimento em 2015 (33%), seguido da expansão global do e-commerce (23%), targeting digital (22%) e inovação de produto (22%).
Os retalhistas ponderam, também, investir em lojas físicas em 2015, com um investimento inicial no desenvolvimento da experiência em loja (14%), expansão global deste modelo (12%) e multiplicação de espaços pop-up (11%). Entretanto, a postura otimista dos retalhistas face à expansão global mostrou que 47% dos inquiridos se encontram preparados para o efeito, enquanto 73% admitem estar na vanguarda desta iniciativa. Apesar de ser a segunda maior economia global, a China apresenta-se como a segunda prioridade no âmbito da expansão das expedições a nível global e terceira no alargamento das plataformas globais de e-commerce e implementação de novos espaços comerciais. Mais de um terço dos inquiridos (39%) afirmou que a localização do e-commerce é umas das principais barreiras à expansão global e 87% denotaram preocupações relativamente à diluição do valor e integridade da marca em consequência da integração em novos mercados.