Após um início do ano de 2007 mais favorÁvel, a indústria têxtil francesa registou um ligeiro abrandamento da sua actividade nos últimos meses do ano, uma tendência que se confirmou no início de 2008. No conjunto do ano de 2007, a produção industrial recuou 0,5% em relação a 2006. O volume de negócios das empresas manteve-se, todavia, relativamente estÁvel (mais 1% em relação a 2006). O sucesso das produções francesas fora da União Europeia – que se traduziu por um aumento de 3% das exportações em 2007 – não foi, contudo, suficiente para compensar a diminuição das encomendas no seio da UE (menos 6%, para os 3,634 mil milhões de euros). A perda de quota de mercado na Bélgica (menos 6%), Alemanha (menos 5%) e ItÁlia (menos 2%) influenciou este resultado. Verifica-se, no entanto, que as exportações conservaram o seu dinamismo para os países da zona do Mediterrâneo (mais 4%), assim como para a China (mais 5%). No total, a França exportou 5,708 mil milhões de euros em produtos têxteis. A estabilidade das importações francesas de têxteis (mais 1%, situando-se nos 6,507 mil milhões de euros) encobre na verdade uma diminuição das entregas provenientes da União Europeia (menos 2%) e uma progressão notÁvel dos produtos provenientes da Ásia (mais 9%) e da zona do Mediterrâneo (mais 5%). JÁ a produção de vestuÁrio conheceu uma clara diminuição em 2007 (menos 12%). O dinamismo dos mercados internacionais beneficiou, no entanto, os confeccionadores franceses. As saídas intra-europeias progrediram 9% em relação a 2006, com um valor total de 5,178 mil milhões de euros. Os países como a Espanha (mais 10%), ItÁlia (mais 12%) e Bélgica (mais 17%) foram os que mais procuraram a oferta francesa. Mas os mercados extra-europeus não ficaram atrÁs, como a Rússia (mais 13%), a Coreia do Sul (mais 19%) ou os Emiratos Árabes Unidos (mais 8%). O que explica que o volume de negócios das empresas de vestuÁrio se tenha mantido (mais 0,4% para um ano). As importações francesas de vestuÁrio aumentaram de forma moderada em 2007 (mais 2%, para os14,471 mil milhões de euros). As provenientes da União Europeia diminuíram 5%, em benefício dos países da bacia do Mediterrâneo (mais 4%) e sobretudo da região asiÁtica (mais 8%). As importações da China, nomeadamente, aumentaram 21% em 2007, apesar da presença de quotas sobre seis categorias de produtos.